WhatsApp é ‘pirataria pura’, afirma presidente da Vivo

 

Conforme a tecnologia evoluiu, novos modelos de negócios também são criados e consequentemente diversos conflitos se estendem com as empresas tradicionais que se sentem ameaçadas com as inovações.

Dessa vez, a maior operadora do país, a Vivo, acusa o aplicativo de mensagens que também faz chamadas telefônicas, o WhatsApp, de ser pirataria. O presidente da empresa, Amos Genish, diz que enquanto as teles, como Vivo, Claro, Tim e Oi, precisam de licenças e autorização para prestar serviços e são reguladas pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), nada disso é exigido com o WhatsApp e outros apps que seguem função semelhante, como o iMessenger, do Facebook.

“[…] Precisamos criar regras iguais para o mesmo jogo. O fato de existir uma operadora sem licença no Brasil é um problema”, afirmou Genish.

Venho citando essas questões aqui no blog e percebo que a disseminação tecnológica atinge diversas áreas, rompe padrões tradicionais de negócios e assim se torna inevitável o conflito com outras empresas. Outro exemplo é entre o Uber e os taxistas; essa batalha ficou ainda mais intensa essa semana depois de taxistas terem agredido e sequestrado um motorista do Uber. Também vem acontecendo com a Netflix e as Tvs por assinatura, o serviço de streaming anunciou um faturamento de R$ 500 milhões só no Brasil, através de seus mais de 2,5 milhões de assinantes. Tudo isso é muito novo, por isso causa tanta revolta por parte dessas empresas, é preciso que se tenha pressa para propor novas leis a fim de regulamentar o funcionamento dessas novas modalidades. Lembrando que elas devem sempre pensar no consumidor, e não no monopólio de companhias. 

 

 

*Assunto extraído do Jornal Folha de S. Paulo

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2 comentários

  1. É. Quando o sujeito está acostumado a extorquir seus clientes com tarifas obscenas por serviços de baixa qualidade, basta aparecer um para mostrar que o mesmo serviço pode ser feito por uma fração irrisória daquele custo, que o sujeito é taxado de “Pirata”.

    O engraçado é que eu nunca vi alguém reclamando do zapzap. Mas da Vivo, da Oi, da Claro e da Tim eu já vi milhares.
    Se o zapzap me cobrasse hoje o dobro do preço que eu pago para estas empresas pelo mesmo serviço, ainda assim eu optava pelo zapzap.

    Seria melhor que o Sr. Amos usasse seu tempo para aprimorar o serviço vagabundo que a empresa que ele dirige presta a seus usuários, ao invés de ficar se ocupando em criticar outros serviços que funcionam. Será que este cidadão já tentou ligar na Vivo para resolver algum problema de conta?

    Se esta lógica estapafúrdia se torna regra, em breve os correios vão solicitar a proibição do uso de e-mails.

    Não é estúpido nem idiota. Apenas mais um safado. Artigo que nosso país produz com a maior excelência.

  2. Sem contar que o Whatsapp ajuda a Vivo a vender o pacote de dados 3G/4G, serviço pelo qual ela recebe todo mês dos seus assinantes.

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