Nos EUA, uma jovem empreendedora está sendo a grande ameaça aos laboratórios. Isso porque com a ajuda de uma nova tecnologia ela quer popularizar os testes clínicos.
Aos 19 anos, Elizabeth Holmes largou a faculdade para criar a Theranos, uma empresa de biotecnologia. Durante dez anos, a companhia investiu em pesquisas, registrou mais de 300 patentes e, enfim, criou uma misteriosa máquina capaz de analisar rapidamente exames e a um custo baixo.
Funciona assim: o paciente vai até uma farmácia parceira para lá mesmo fazer a coleta de sangue – ao invés de ir em laboratórios -, os resultados são liberados em dois dias e acessados por médicos e pacientes em um aplicativo. Um teste de colesterol nos laboratórios dos EUA, por exemplo, custa US$ 20, na Theranos sai por US$ 2,99. Atualmente ela já oferece 256 tipos de teste de doenças.
“Descobri que o que queria fazer na vida era tornar a detecção preventiva de doenças uma realidade no sistema de saúde”, disse Elizabeth em um evento. A Theranos já é avaliada em 9 bilhões, e tornou a empreendedora a mais jovem bilionária americana, com uma fortuna de 4,5 bilhões.
Como quase sempre acontece, o sucesso não poderia passar despercebido. Elizabeth tem enfrentado grandes dificuldades dos curiosos que duvidam das técnicas usadas nas análises e das leis que talvez impeçam sua evolução, como a requisição médica para realizar exames clínicos. Também não é difícil prever que se a Theranos continuar a expandir, haverá uma guerra entre ela e os laboratórios.
É lendo casos como esse que eu me fascino sempre mais pela tecnologia. É incrível como essas novas criações podem causar revoluções em qualquer área. E é também imprescindível que isso não gere debates e conflitos com quem se sente ameaçado por essas tecnologias. São disputas grandes e que envolvem antigos padrões/modelos que podem ser modificados. Eu estou do lado da inovação!
*Assunto extraído da Revista Exame
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