“A internet vai deixar de ser interessante”

 

Essa fala do título é do renomado americano Steve Crocker, um dos pioneiros da internet. Pode soar estranho no primeiro momento, justo alguém que ajudou a construir a web citar essa frase, mas ao longo do nosso texto de hoje você vai entender.

Foi na época da faculdade que Steve Crocker integrou o grupo que desenvolveu os primeiros protocolos da Arpanet, um projeto de rede que conectaria instituições de pesquisa – e que viria a servir como base para a internet de hoje. Foi ele que também desenvolveu os RFCs, documentos que descrevem os padrões de cada protocolo na web. Atualmente, Steve é presidente do conselho do Icann, órgão responsável por coordenar e manter os domínios da web no mundo todo.

“Eu não acho que a internet atual está crescendo. Acho mesmo que ela vai passar por uma mudança dramática, em que vai deixar de ser interessante”. Para o americano, a web estará dentro de tudo, será algo comum, por isso as pessoas não ficaram falando sobre ela. “Você não poderá mais distinguir o que está ou não na internet, e acho que isso, sim, vai fazer com que haja um crescimento substancialmente maior do que há hoje.”

“O fato de que cada objeto estará conectado significa que muitos dados serão gerados, o que tornará possível cuidar melhor de nós mesmo e da sociedade e ver o impacto de tudo de uma forma nunca imaginada antes”.

Com todo esse histórico, sem dúvidas Steve tem muita credibilidade para falar sobre esse assunto. Realmente as conexões aumentam cada dia mais. Além da preocupação de oferecer internet em cada canto que estamos, a internet das coisas vai ajudar de forma significante quando conectar tudo – casas, objetos, semáforos, carros e até mesmo órgãos do nosso corpo. As novas gerações já serão tão familiarizadas com a web, que essa ferramenta não despertará todo o fascínio que já causou hoje na gente. Só acho que ele se esqueceu de mencionar que há ainda a difícil missão de levar – ao menos o mínimo de – conexão para as comunidades mais isoladas e carentes. E que só depois disso, aí sim poderemos citar o grande impacto da internet no mundo.

 

 

 

*Assunto extraído da Revista Info

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