Aplicativos brasileiros estão sendo premiados mundo a fora por empresas como, Apple, Google e Microsoft, através de brilhantes criações: pequenos softwares que ajudam surdo e pessoas com outras deficiências a se expressarem.
Segundo o Censo de 2010, quase 45,6 milhões de brasileiros diz ter algum tipo de deficiência. Desse número, quase 9,7 milhões são parcial ou totalmente surdos.
Um exemplo dessas inovações é o Hand Talk que usa um personagem para traduzir textos para Libras. O app que é gratuito venceu no ano passado o Prêmio Empreendedor Social do Futuro, promovida pelo próprio jornal da Folha.
Já o Ludwig, criado por Raphael Silva, 23, e Ivan Ortiz, 29, é um app que usa imagens e vibrações pare tentar transmitir a experiência de ouvir canções para pessoas com deficiência auditiva. Ele ainda está em desenvolvimento, e até final do ano começará a ser oferecido gratuitamente, com uma pulseira vibratória que será vendida. O aparelho “treme” em diferentes frequências de acordo com a nota tocada através de um piano virtual. O Ludwig foi exibido recentemente pela Apple em seu congresso para desenvolvedores devido ao seu potencial de mudanças sociais no mundo.
Há também o Livox (“Liberdade em Voz Alta”) que mostra na tela do tablet, opções ilustradas para o usuário selecionar conforme a situação – “estou com frio”, responder “sim” ou “não”. O app ganhou uma competição internacional realizada pela Microsoft, e logo depois o Google o mencionou em seu congresso de desenvolvedores como exemplo de app transformador. A plataforma foi também premiada pela ONU.
Mais gratificante ainda que presenciar jovens empreendedores preocupados com esse tipo de questão, é o reconhecimento do trabalho, da dedicação e a vontade – e a certeza – de com pequenos gestos é possível melhorar a vida de milhões de pessoas, um caminho esse que busca mudar o mundo. Que sirva de inspiração pra todos nós!
*Assunto extraído do Jornal Folha de São Paulo
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Excelente iniciativa, pena que existem poucos investimentos na área de aplicativos voltados para o público que possui algum tipo de limitação física. Meu projeto de conclusao de curso foi voltado e para estas e algumas outras ferramentas para pessoas com deficiência física e para embasar nossas teorias tivemos um trabalho imenso para encontrar fontes que pudessem clarear nosso caminho. Graças à Deus e ao nosso esforço e empenho em sair do “convencional” conseguimos nota máxima com a defesa do “Bureau Se7ven de mídias inclusivas” onde a cereja do bolo foi um aplicativo áudio descritivo. Excelente reportagem e comentários!