O aplicativo no banco dos réus

 

A relação de trabalho entre clientes e profissionais na área de serviços passa atualmente por um período de grandes mudanças, isso porque a tecnologia tem se tornado um poderoso intermediário.

Com alguns cliques em sites e aplicativos, é possível contratar um motorista, faxineiro ou entregador, sem grandes burocracias. Cada vez mais pessoas usam esses serviços, e também cada vez mais trabalhadores optam por se tornarem prestadores de serviços dessas novas empresas. Alguns exemplos: o Uber – famoso aplicativo que liga motoristas a usuários -, o 99Motos – startup brasileira que conecta motoboys a empresas que precisam de serviços de entrega -, e a Helping – liga diaristas com quem precisa desse tipo de trabalho.

Os mais pessimistas afirmam “que a atual falta de regulamentação sobre essas plataformas faça com que a dinâmica no mercado de trabalho retroceda aos primórdios do capitalismo, quando os empregados recebiam por peça produzida e não tinham direito a benefícios”, como explica a matéria.

Muito infelizmente, nos EUA onde esse tipo de trabalho já atua há cinco anos existem vários processos na justiça de trabalhadores contra essas plataformas, alegando a falta de pagamento de horas extras ou outras questões que as enquadram como vínculos empregatícios.

Por outro lado, tem gente vibrando. “Trabalho todos os dias da semana e ganho cerca de 60% mais”, afirma a faxineira Doralice da Silva, que faz parte da Helping. Segundo a empresa a remuneração mensal pode chegar a 3 000 reais.

Esse nova economia – já muito citada aqui no blog – caiu no gosto da maioria das pessoas. Pelo menos por enquanto, esse modelo está fazendo o maior sucesso e aqui no Brasil apesar de ser recente, tudo caminha bem. Eu sou muito a favor dessas plataformas, fui a São Paulo e tive experiências ótimas com o Uber. Usei o aplicativo várias vezes e me deparei com chocolates e água a vontade durante os trajetos até o meu destino. Essa é a economia do desapego, do dividir, compartilhar, das novas oportunidades para as pessoas e trabalhadores. Por outro lado, a gente também esperar que essas companhias possam desempenhar bem o seu papel, respeitando cada indivíduo e evitando transtornos com autoridades e governos.

 

*Assunto extraído da Revista Exame

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