A publicidade está mudando suas táticas, e para isso está mais do que nunca usando a internet para atingir exatamente o público que deseja. E para nós usuários, como fugir dessa ‘perseguição’ online?
Recentemente o Facebook lançou a plataforma Place Tips, que permite que estabelecimentos anunciem diretamente a potenciais clientes em locais específicos. A rede social que decide se você é um bom “alvo” consultando seu histórico de atividades e seu cadastro. “Você pode nunca ter dito no seu perfil que é um agrônomo, mas se você curtir 15 links sobre agricultura, agronegócio, a leitura que a rede vai fazer é que você é da área”, afirma o professo de marketing da ESPM, Jessé Rodrigues.
As empresas também podem monitorar em tempo real se um determinado público visita um site, assim elas mandam anúncios exclusivos para aquelas pessoas. Conseguem saber, por exemplo, se consumidoras paulistanas que gostam de óculos estão em um site.
Há algumas maneiras que permitem isso acontecer: através dos cookies – os programas instalados pelos sites no ato da navegação que registram tudo o que nós fazemos na web; base de dados que traçam o perfil do usuário (cadastro que inclui, nome, idade, sexo, localização e etc); histórico de navegação que mostram, por exemplo, os produtos comprar em uma loja virtual.
Isso me faz lembrar aquelas perseguições que aparecem nos filmes, no qual a pessoa anda na rua e começa a aparecer à mesma mensagem ou imagem na televisão do bar, na loja da esquina, na mensagem enviada no mesmo instante pelo celular. Parece loucura? Com a publicidade rastreando sinuosamente os nossos passos com a ajuda das empresas de internet, isso não soa tão sobrenatural assim.
Clique na imagem e veja algumas dicas para fugir desse monitoramento:
*Assunto extraído Jornal Folha de São Paulo
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