Vírus, agora, saqueia até caixa eletrônico

As ameaças virtuais que envolvem crimes ligados aos bancos estão agora muito mais sofisticadas. Há uma nova geração de softwares capazes de roubar milhões sem fazer muito barulho.

Um exemplo é o chamado Carbanak. Esse software permite o criminoso invadir a rede da instituição financeira e depois ter controle sobre os caixas eletrônicos. Assim ele consegue programar o equipamento para liberar dinheiro em determinado horário, e envia um comparsa até o local para sacar as notas.

Nesse tipo de crime as pessoas também são usadas como cobaias. Os hackers roubam os dados financeiros da vítima, aumentam o saldo de sua conta e depois transferem a quantia para si mesmo. Muitas vezes essas pessoas nem percebem que fizeram parte de uma fraude. Desde 2013 estima-se que já tenha sido desviado cerca de US$ 1 bilhão.  

“Há fortes evidências de que grupos da Europa Oriental venderam a tecnologia a criminosos brasileiros interessados em roubar informações financeiras”, afirma Clauio Martinelli, diretor-geral da Kaspersky Lab no Brasil.

Com o avanço das técnicas e de novas tecnologias, – infelizmente – os criminosos aproveitam dessas inovações para desenvolver novas formas de praticarem crimes. Essa é uma luta diária – e quase eterna – entre bancos e bandidos. Para nós usuários desconfiem de qualquer tipo de email, mensagem ou ligação que envolva suas informações pessoais. E nunca, jamais deixe seu antivírus desatualizado – isso vale tanto para os PCs, tablets e smartphones.

 

 

*Assunto extraído do Jornal Valor Econômico

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