Conhecida mundialmente, a IBM – empresa que possui quase 500 mil funcionários -, tenta se reerguer em um mercado transformado pela computação na nuvem. Conheça as novas estratégias dessa gigante comandadas por Virginia Rometty, diretora-presidente da companhia.
A IBM vem de 11 trimestres seguidos de queda e rumores nada positivos, como a possível despedida de 100 mil pessoas. Apesar do momento difícil, a tecnologia da empresa encontra-se em 90% dos bancos do mundo, 80% das empresas aéreas e 70% de todos os negócios de capital aberto. A receita de 2014 foi de US$ 93 bilhões.
Conhecida pela grande disciplina, autocontrole e por sua lealdade à empresa, Virginia Rometty explica os novos planos que consistem essencialmente em três partes. 1°: ela planeja remover a IBM das linhas de negócios não rentáveis. “Temos de mudar. Eu digo a todos que não podemos nos definir por nossos produtos”. 2°: convencer a sua equipe a reinventar-se; em vez de concentrar-se em seus produtos e serviços tradicionais, ela quer que eles pensem em soluções para os clientes. 3°: levar a companhia ao território das novas tecnologias. Rometty está forjando parcerias com grupos como a Apple e o Twitter para explorar tecnologias móveis e desenvolver serviços como computação em nuvem e segurança cibernética.
Além disso, a IBM está desenvolvendo um tipo pioneiro de inteligência artificial, é um novo supercomputador chamado Watson. A empresa acredita que essa tecnologia vai ajudar médicos a fazer diagnósticos, advogados a realizar pesquisas legais ou jornalistas a conduzir investigações.
“Estamos entrando em uma nova era de máquinas. Na primeira era, as máquinas eram capazes apenas de contar coisas. Depois, passaram a ser programáveis […] Mas agora estamos na terceira era, uma época em que as máquinas aprendem[…] É isso o que a IBM faz, agora. Estamos liderando esse caminho.”
Planos e ações voltadas ao mundo atual, um cenário composto pela descoberta de uma imensidão de novas tecnologias capazes de atingirem todos os setores e pelo domínio das empresas de internet. A IBM está tentando se reinventar, e talvez isso seja ainda mais delicado para uma empresa tão tradicional com 103 anos de mercado. Será que ela vai conseguir? Eis aqui uma importante lição que Virginia Rometty aprendeu com seus antecessores: “saber o que precisa mudar e o que precisa durar”.
Fonte: Valor Econômico
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