Qual é o segredo por trás das cabeças mais inventivas da história da humanidade? Como uma pessoa ou uma empresa se torna inovadora?
No topo da lista de um estudo divulgado pela consultoria americana The Boston Consulting Group (BCG), no qual elencou as cinquenta empresas mais inovadoras de 2014, estão o Google e a Apple. Também estão no ranking a Microsoft (4° lugar), Amazon (6°) e Coca-Cola (16°). Mas o que essas empresas têm em comum?
“Essas empresas nasceram sem medo de arriscar, valorizam mais a criatividade do que o lucro, execram a burocracia, sabem ver o lado mercadológico de descobertas científicas e não pune a falha (pois sabem que, para inventar, é necessário errar muito anos)”, comenta a matéria da Veja.
“É necessário se arriscar, expondo-se ao risco de falhar grosseiramente ou de ter sucesso absoluto. O bom é que os verdadeiros inventores não se amedrontam com os próprios erros”, diz Nolan Bushnee, fundador da Atari e inventor do videogame comercial.
“As empresas precisam implementar uma cultura real de inovação, ouvindo funcionários de todos os setores e níveis e se arriscando com projetos que, em seu nascedouro, não parecem indicar lucro”, explica o engenheiro da BCG, Olavo Cunha.
Por fim, a Revista Veja cita que o livre fluxo de ideias está por trás do surgimento de qualquer inovação. “A grande maioria dos inovadores é contra o controle do conhecimento, estabelecido, sobretudo por patentes”. E que nessa receita para inovar, há também um elemento importante: a concepção de uma ideia. “A inovação, contudo, é gerada antes de tudo em um exercício mental”.
Descobrir as semelhanças entre as empresas que revolucionaram o nosso mundo e entender o raciocínio por trás de mentes brilhantes não é uma tarefa tão simples, mas a reportagem da revista conseguiu transparecer um pouco sobre esse tema. Isso vai além de uma leitura que vale a pena, mas que com certeza questiona as nossas atitudes e nos instiga a pensar melhor nessa busca pela inovação.
Fonte: Revista Veja
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