Quem vai encarar o Facebook?

Você se preocupa com a segurança das suas informações no meio virtual?

Um recente estudo realizado pela Universidade Chapman, na Califórnia, revelou que a insegurança na internet é o terceiro maior receio dos americanos. Estima-se ainda que companhias privadas coletam mais de 75 000 tipos de informação de cada cidadão americano, segundo o Senado dos Estados Unidos.

A desconfiança de como as empresas usam os dados de quem navega pela web, os escândalos de espionagem envolvendo a Agência de Segurança Nacional americana, e até mesmo o estudo sigiloso feito pelo Facebook, no qual manipulava posts para influenciar o estado emocional de pessoas; formam alguns dos motivos que fizeram o mundo todo repensar sobre os nossos dados online.

Foi com essa certa ‘carência’ por segurança e privacidade que foi criada a rede social chamada Ello. “Livre de propagandas. A Ello não vende dados sobre você”. O site pretende se consolidar como uma espécie de antiFacebook, com o compromisso de ser livre de anúncios e de não faturar com coleta de dados dos usuários.

Rumores dizem que a rede social já possui mais de 1 milhão de cadastrados. E como a comunidade é limitada a convidados ou a quem entra em uma extensa fila de espera, há 3 milhões no aguardo e, a cada hora, outros 30 000 tentam ingressar, de acordo com a matéria da Revista Veja.

Esses números são muito prósperos para uma rede social que pretende crescer, mas precisar entrar numa imensa lista de espera para poder fazer parte da Ello, soa um tanto esquisito, diferente, você não acha?

A proposta do site é interessante: livre de anúncios e da coleta de dados. Mas será que alguma plataforma consegue nos dias de hoje sobreviver sem a enorme receita vinda da publicidade? E o Facebook nessa história? Tenho convicções que a rede de Mark Zuckerberg não vai deixar a Ello se expandir tão facilmente.

 

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