Qual a representação social de uma favela?
Não somos um blog que discute os moldes sociais e urbanos, porém, de maneira despretensiosa e leiga, podemos afirmar que uma favela não mais ocupa a “margem” da sociedade. Com seus milhões de habitantes, as favelas estão inclusas na economia e representam uma oportunidade de negócio para várias empresas.
Neste sentido, as gigantes de tecnologia realizam o mapeamento das favelas. É interessante incluir estes nichos na internet, os inserindo não só como público, mas também protagonista da web – seja como produtores de conteúdo ou consumidores ativos. Mais de 85% dos cerca de 1,5 milhão de pessoas que moram em favelas no país agora tem celulares, e mais da metade usa a internet regularmente, segundo o Google.
De acordo com o trecho da reportagem do Jornal Valor Econômico, “as empresas de tecnologia ainda estão desenvolvendo formas de monetizar suas ferramentas de mapeamento, mas atrair usuários de mapas dá a elas uma chance maior de explorar os dados dos usuários, exibir anúncios e vender aplicativos”. O Google Inc. e a Microsoft Corp começaram, nos últimos meses, a mapear favelas cariocas.
A sociedade ganha ao ter sua representação física definida e explícita na Rede Mundial de Computadores – trata-se da confirmação de sua existência, o que pressiona as autoridades para o fornecimento de serviços públicos. Empresários e organizações sociais, instaladas na favela, também ganham repercussão e oportunidades de inserir-se digitalmente nas plataformas da web. A sociedade se molda em novos contornos e a internet/novas tecnologias não só acompanha este movimento, como também, estimula a mudança e integração de novos circuitos e atores.
Fonte: Jornal Valor Econômico
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