Fé na era digital

Quem pensa que os monges do Mosteiro de São Bento ficam enclausurados nas muralhas de seu povoado, longe de tudo que acontece na metrópole, está muito enganado. Isso, porque a tecnologia também já faz parte do dia a dia desses religiosos.

O grupo que vive atualmente no mosteiro é um dos mais jovens de sua história – idade média de 45 anos -, e isso influenciou bastantes nas grandes mudanças na vida religiosa desses habitantes. Equipamentos como tablets, notebooks e smartphones estão entre os itens que fazem parte dessa rotina.

A começar pelo atual abade – nome que a ordem dá ao administrador do local -, Matthias Tolentino Braga, que “em vez de carregar livros com os tios litúrgicos usados nas missas, compacta tudo em aplicativos instalados em seu iPhone 5C ou no iPad”. Esse novo impulso na era digital aconteceu em 2010 depois que todo o complexo passou a ter internet sem fio, a partir daí a tecnologia invadiu a cultura monástica.

Não apenas de gadgets, os monges também estão nas redes sociais, como o Facebook e já algum tempo trocaram o recebimento de cartas para quem quer ser aceito no mosteiro, pelos pedidos que chegam por via email, ou até mesmo, através das redes sociais.

O perfil do papa Francisco no Twitter (@pontifex), com certeza deve ter influenciado muito, até porque o papa possui uma das contas mais seguidas dessa rede social, com 15 milhões de seguidores do mundo inteiro. Nem mesmo um cenário tão tradicional como esse ficou de fora da era digital, e por qual motivo deveria?

“O monge sempre foi responsável por apresentar invenções em diversas, e isso se deve ao contato íntimo com as tendências da sociedade. Seria um sacrilégio proibir que esta geração tenha contato com as tecnologias atuais. Só assim ela poderá continuar contribuindo para esse processo”, diz Braga.

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