#voteemmim

“Quando Dilma foi eleita presidente em 2010, 6 milhões de brasileiros utilizavam o Facebook pelo menos uma vez ao mês. Hoje, são 61 milhões”.

Este é um dos trechos da reportagem #voteemmim, publicada pela Revista Info, que mais me chamou atenção. O universo das redes sociais teve um ‘boom’ nos últimos anos e por consequência agora temos cidadãos como interlocutores ou até mesmo protagonistas no ato de se comunicar.

Neste novo cenário, às vésperas da eleição para a presidência da república, a gestão das redes sociais para cada candidato é questão prioritária na campanha. É preciso alcançar este internauta ativo nas redes sociais, dialogar com ele e convencê-lo. Este público é essencialmente formado por jovens, justamente o eleitorado que ainda pode mudar o voto. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, esses eleitores têm entre 16 e 24 anos.

 

A Revista Info deu um show na matéria, com detalhes e uma análise técnica do tamanho do envolvimento dos três principais candidatos com as redes sociais. Tentarei aqui manter a imparcialidade ao citar os pontos principais:

  • Dilma Rousseff (PT)

O comitê de reeleição da presidente criou o Guia Digital do Militante para orientar os petistas nas redes sociais: compartilhar o conteúdo, usar as hashtags e também criar perfis estão entre as dicas. Cursos foram ministrados em algumas cidades, em que há as instruções para se criar ‘memes’, vídeos virais e outros. Alguns militantes serão remunerados. A empresa Pepper Interativa foi contratada para mapear tudo que é falado.

  • Aécio Neves (PSDB)

A equipe do PSDB montou uma redação no Bairro de Pinheiros, zona oeste de São Paulo, com cerca de 20 profissionais especializados em produzir conteúdo para internet e monitorar as redes sociais. Cerca de 30 advogados também foram destacados para agir contra perfis que difamam o candidato. O comitê trabalha com o diferencial de perfis verdadeiros. Segundo o site fakers.statuspeople.com, ferramenta que analisa as postagens dos perfis, até 69% dos seguidores da conta de Dilma no Twitter podem ser falsos. A conta de Aécio Neves teria 10% de seguidores fakes, enquanto Eduardo Campos possuiria 14%.

 

  • Eduardo Campos (PSB)

Campos é mais ativo na internet, não somente na rede social, mas já participou de bate-papos virtuais no Twitter, Facebook e You-tube, além de postar até quatro fotos por dia no Instagram e escrever regularmente em seu blog pessoal. Estão sendo convocados mais de 500 internautas, que serão os responsáveis por replicar todo o conteúdo.

 

O retrato desta atuação dos candidatos demonstra a seriedade do assunto “redes sociais”. Os comitês juntos gastarão mais de 30 milhões de reais e mobilizarão mais de 100 000 militantes virtuais. Números crescentes que reforçam a importância do posicionamento estratégico na web – um ambiente que literalmente não é mais só virtual. A disputa pelos eleitores chegou às nuvens da computação. Vamos ver quem vai se destacar?

 

Fonte: Revista Info

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