Em busca do som original

Quem prefere ouvir uma boa música tocada em um vinil?

Não vou estranhar se você assumir este gosto e ser um colecionador dos famosos bolachões. Não é a toda que uma nova geração de artistas lança novos álbuns nesta plataforma. O mundo se acostumou com a praticidade do MP3, porém é inegável que tivemos uma perda da qualidade do som ao longo dos últimos anos.

“Ouve-se, nas bolachas negras, a respiração do cantor enquanto ele espera o solo de guitarra – já no MP3, as potentes batidas de um baterista perdem relevo, como se toda a gravação estivesse atrelada a uma mesma planície, sem picos”. Este é um dos trechos da reportagem da Revista Veja que confirma toda esta história da involução da qualidade musical.

Porém, um novo padrão de gravação promete dar mais um salto no jeito de gravar e ouvir músicas. Trata-se do HRA (áudio em alta resolução, na sigla em inglês) ou HDA (áudio em alta definição), capaz de superar a qualidade de um vinil.

O mais popular destes modelos é o FLAC, criado em 2001, por uma fundação sem fins lucrativos e cuja última versão, a mais estável, saiu em 2013, que serviu, pelo primor do resultado, de ignição para o que pode ser uma nova revolução na indústria fonográfica. Um FLAC mediano consegue preservar 70% do som original, gravado em estúdio.

O impeditivo para o FLAC pode ser o preço. Para ouvir o som, não basta comprar o disco digital, são necessários aparelhos capazes de reproduzir as faixas com qualidade de gravação que podem custar o mínimo de 5.000 dólares. Porém, há expectativa de mais estímulo e investimento em novos aparelhos, o que inclui dispositivos portáteis e também a evolução dos smartphones.

E assim prosseguimos com mais um grande passo para a indústria fonográfica – uma das áreas em que a tecnologia envolve todo processo e provoca mudanças comportamentais que definem gerações.

 

Fonte: Revista Veja

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