Boas conexões

Este é o título de uma reportagem especial sobre inovação publicado no Jornal Valor Econômico. “Ninguém inova sozinho” – quase um mantra que volta a se repetir no conteúdo para enfatizar a importância do relacionamento com os mais diversos atores para verdadeiramente termos avanço na prática da inovação.

Grandes companhias, pequenos e médios negócios, universidades, startups, pesquisadores e estudantes tem aprendido que andar de mãos dadas reúne forças em busca de inovações genuínas que garantam mais resultados duradouros e efetivos, assim como, se compromete com a transferência de conhecimento e a valorização da produção nacional, assinada por talentosos profissionais.

Nesta “receita” de inovação, destacam-se os parques tecnológicos. Ambientes que permite a integração de diversos protagonistas, criando multidisciplinaridade para o desenvolvimento de soluções, ao mesmo tempo que propicia o estímulo à vocação de cada região. Um dos exemplos citados é o Porto Digital, em Recife (PE), um dos principais polos de Tecnologia da Inforamção e Comunicação (TIC) do país.

Abrir centros de pesquisa também é uma das assertivas apostas de quem é líder em inovação. A Dow AgroSciences, uma das mais importantes empresas mundiais de ciência e tecnologia para o agronegócio, é reconhecida por seus importantes centros de pesquisa em Jundiaí, Mogi Mirim e Cravinhos – locais onde as equipes trabalham direto com o apoio das universidades.

Ainda temos um grande caminho para seguir. É preciso menos burocracia, mais leis de incentivo, universidades mais abertas ao relacionamento com o setor produtivo, um ensino mais focado na criatividade e uma cultura que aceite o erro como processo de criação. Tudo isto influencia nossa capacidade de inovar e consequentemente é combustível para que nosso país entre na rota dos mais inovadores do mundo. Porém, sempre é preciso dar os primeiros passos e continuar a caminhar. Precisamos ampliar o interesse por inovação e ainda bater muito nesta tecla.

Fonte: Jornal Valor Econômico

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3 comentários

  1. Esse tema é recorrente entre nós! Vejam estes dois artigos de 2009: http://goo.gl/XqkaYp e http://goo.gl/9IAVO1

    Cooperar para inovar é uma atitude que exige desprendimento e, porque não, coragem. Muitas pessoas acreditam que são as únicas, no mundo todo, capazes de terem ideias inovadoras. E quando as tem guardam-nas a sete chaves, para que ninguém as copie.

    Estamos precisando é inovar na cooperação! Propusemos a um de nossos clientes que submetesse a sua ideia acerca de um novo negócio para um grupo de pessoas externas à sua organização, como forma de obter críticas e conselhos sobre o que está pretendo fazer. Chamamos de Time Multidisciplinar de Apoio Estratégico (TMAE).

    Duas reuniões já foram realizadas e o resultado foi bem proveitoso para todos. Uma nova experiência em colaboração que está quebrando nosso jeito goiano de ser: cautelosos demais, conservadores demais, tímidos demais.

    Ainda acredito muito no que escrevi em 2009 nos artigos lincados acima. Por isso temos buscado apresentar a inovação como uma estratégia necessária à sustentabilidade dos negócios. Uma estratégia cada dia mais essencial para a sobrevivência das empresas.

    Então, vamos inovar?

  2. Caro REILLY.
    Esperamos que venha logo o parque de Anápolis…
    Mais do que nunca o conceito de inovação aberta de Chesbrough deve ser disseminado entre nós e você é parte fundamental desse processo junto à Comunidade e ao Governo. No evento do PMI, no próximo dia 29, vou enfatizar o tema, aproximando – o da Inteligência Coletiva.
    Conto com sua participação.
    Abraços,
    Beto

  3. Ler estes comentários reforça ainda mais o posicionamento da “inovação aberta” como estratégia viável para mudarmos nossa cultura empresarial e comportamental. Precisamos compartilhar conhecimentos, extrapolar nossa zona de conforto e aceitar/estimular a participação ativa dos atores em nossa rede de relacionamento. Que bom ter a colaboração de vocês aqui em meus textos.

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