Uma economia da abundância nasce da ‘internet das coisas’

Comentário da matéria “Uma economia da abundância nasce da ‘internet das coisas’”

Jornal Valor Econômico

Uma nova sociedade está sendo discutida pelo intelectual americano, Jeremy Rifkin. Uma sociedade inovadora, colaborativa, descentralizada, baseada na produção e no uso de bens comuns. Segundo Rifkin, será esse o declínio do capitalismo.

Essa teoria ousada de Jeremy Rifkin – professor de uma das mais prestigiosas escolas de gestão dos Estados Unidos, a Wharton, e consultor de vários governos europeus e empresas globais -; explica que dois pontos serão centrais para o eclipse do capitalismo: a internet das coisas e a economia colaborativa.

Se antes precisávamos comprar uma enciclopédia para obter utilidades, ou talvez discos para se escutar uma boa música, hoje temos praticamente tudo no meio virtual. Mídias como o Youtube e a Wikipedia, oferecem esse tipo de serviço de forma eficiente e gratuita.

Para ler jornais e revistas, as pessoas podem usar a internet e não pagarem nada pela leitura. A educação também será cada vez mais apoiada pelas mídias digitais, hoje já são seis milhões de estudantes, de todo o mundo, que estão inscritos em cursos abertos, on-line, das melhores universidades americanas. A produção e o uso de bens comuns conta agora com dispositivos cada vez mais poderosos, é esse o retrato de uma economia da abundância.

“Rifkin chega a dizer que a produção de massas dará lugar à produção pelas massas”, cita o texto do Jornal Valor Econômico.

É uma profecia ousada, mas parando para refletir sobre a narrativa do intelectual americano, ele realmente parece estar certo.  Vale à pena conferir a matéria na íntegra.