Comentário da matéria “Caminhando e teclando”
Jornal Valor Econômico
O ativismo digital ganhou forma e poder. Essa é uma tendência que utiliza da internet e das redes sociais para moverem o mundo e o Brasil a lutar pelo o que se deseja.
“As redes sociais levantam o desejo de um novo tipo de participação da população, que não se limita apenas a eleger alguém a cada quatro anos”, diz Massimo Di Felice, coordenador do Centro de Pesquisa Atopos, da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP).
O Avaaz, definida pelo jornal inglês “The Guardian” como a “a maior e mais poderosa rede ativista mundial on-line”, é uma comunidade virtual que não apenas põe no ar abaixo-assinados, como mobiliza financiamento de campanhas, organiza a pressão sobre governos e congressistas e, em algumas causas, também protestos na rua. O site com 35 milhões de associados – 6,5 milhões no Brasil – já possui versões em 15 línguas.
“A internet, aqui, é parte da vida de todos e isso reflete na política. As pessoas querem opinar e participar e isso leva a uma politização das redes sociais”, afirma Michael Freitas Mohallem, do Avaaz.
Há também os hackers do Anonymous que se define como uma “super-consciência com base na internet”, responsáveis por ataques a sites de governo e até de bancos.
Muitos protestos movidos pelas redes sociais são importantes para fazerem a diferença na hora da política brasileira tomar as decisões. As campanhas nascidas pela internet chegam a milhares de pessoas rapidamente, geram discussões e assim fomentam novas propostas e debates.
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