A internet das coisas

Comentário da matéria “A revolução da internet das coisas”

Revista Veja

 

Entramos em uma nova era que promete transformar radicalmente o nosso dia a dia. A principal precursora desse movimento, a internet, promete etiquetar digitalmente todos os objetos – geladeiras, filmadoras, ar condicionado, livros, animais domésticos e etc. – que poderão ser acionados ou desligados pelo usuário onde ele estiver. E não para por aí, futuramente até mesmo os nossos órgãos e células também serão conectados à internet.

“Os aparelhos ao nosso redor aprenderão a nos ajudar com nossa rotina, o que representará uma enorme economia de nosso tempo e, em consequência, aumentará a produtividade da população”, fala Paul Jacobs, CEO da Qualcomm.

As evidências de que essa era denominada como “a internet das coisas” está cada vez mais próxima é à nova aquisição do Google – por 3,2 bilhões de dólares – da novata empresa de tecnologia chamada Nest, no qual desenvolveu um termostato doméstico, aparelho controlado pelo smartphone que consegue identificar se há muitas ou poucas pessoas na casa, como elas se movimentam, que aparelhos eletrônicos ligam e etc, permitindo ajustes automáticos, além de também possuir um detector de fumaça.

“Um dos maiores benefícios da internet das coisas é o acúmulo de informações a partir de objetos que já fazem parte do seu dia a dia, de modo que não há sensação de overdose de conhecimento”, afirma David Rose, pesquisador do MIT.

Graças à nanotecnologia, o nosso organismo também poderá receber microchips conectados à internet, que darão informações caso seja detectado problemas de saúde. Isso tornaria os tratamentos mais fáceis de serem controlados, além de evitar outros problemas.

Grande parte dos especialistas e pesquisadores desse meio confirma que esse marco histórico trará imensuráveis benefícios. Mas, será que realmente ficaremos satisfeitos em ter tudo ao nosso redor controlado?

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