Web vai de vilã a heroína da música

Comentário da matéria “Web vai de vilã a heroína da música”

Jornal Valor Econômico

 

Você se lembra quando há um tempo, a indústria fonográfica ficou em choque com receio de que a troca de músicas pela internet pudesse acabar com seu negócio? Realmente esse temor foi justificado, pois a indústria diminuiu o seu lucro dramaticamente. Foram tempos difíceis, mas esse cenário finalmente começou a mudar. Isso porque a mesma internet que um dia causou esse cenário catastrófico é hoje, uma parceira valiosa da música.

Através de novos modelos de negócios pagos, começou a ser substituída parcialmente a troca ilegal de arquivos entre os usuários, no qual as gravadoras não recebiam nada. Serviços como Spotify, Deezer e Napster usam o modelo de “streaming” – ferramenta que o usuário ouve a música sem precisar comprar o arquivo – e cobram uma assinatura digital dos usuários. Há também as rádios virtuais, como Rdio e Lastfm. E também lojas de músicas digitais, como a iTunes, da Apple, e a Amazon, que cobram em média R$ 2 o download da faixa. Agora, as empresas pagam às gravadoras pelo direito de compartilhar as músicas com os usuários.

O crescimento da receita global teve uma alta de 0,3% em relação a 2011. Número pequeno, mas que representa muito já que é o primeiro avanço da indústria fonográfica em mais de uma década.

Empresas como a Sony Music, a Som Livre e a Universal já provaram que as vendas digitais alavancaram os seus negócios. O setor está otimista e confiante que finalmente voltarão a ter grandes avanços. A internet já condenada por muitos em diferentes perspectivas, provou agora nesse segmento o quanto pode ser uma grande aliada.

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