Comentário da matéria “O mundo não é uma ilha”
Revista Veja
Mais do que nunca precisamos debater sobre a neutralidade na rede mundial de computadores. O projeto Marco Civil na Internet está prestes a ser votado. Afinal, como já falamos por aqui, após os episódios de espionagem envolvidos Brasil e Estados Unidos, regulamentar a internet se tornou prioridade imediata para o Governo Federal.
O projeto original do Marco Civil sempre pretendeu proibir que empresas vendessem pacotes que deem aos usuários direitos limitados, como acessar apenas redes sociais, e-mails ou notícias, ou que cobrem mais daqueles que queiram baixar conteúdos específicos, como vídeos ou músicas.
Esta particularidade é denominada defesa da neutralidade da rede, valorizando assim o caráter colaborativo da rede mundial de colaboradores, não defendendo direitos abusivos das operadoras. Podemos ler uma crítica consistente e didática sobre o que representaria o fim da “neutralidade na rede” neste blog do competente Leonardo Sakamoto.
Refletirmos e nos posicionarmos perante a votação de um novo “Marco Cívil da Internet” é garantir os nossos direitos como cidadãos do mundo. Precisamos mais do que uma globalização meramente econômica, mas sim a oportunidade de interagirmos e construirmos em conjunto ferramentas de comunicação mais democráticas.
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