Comentário da matéria “Espionagem leva a corrida por mais privacidade na web”
Jornal Valor Econômico
Depois dos escândalos sobre a espionagem americana, algumas empresas de outros países viram a oportunidade de criar serviços para quem se preocupa com a privacidade dos seus dados e deseja se proteger.
Isso também se tornou uma vantagem competitiva, na forma de impulsionar as companhias nacionais que há muito buscam se sobressair de empresas americanas gigantes da tecnologia, como o Google e a Microsoft.
Na Alemanha, por exemplo, os três maiores provedores do país de uniram para oferecer um novo serviço – o Email Made in Germany – que irá criptografar e-mails e seguir as rígidas leis de privacidade do país.
A Índia planeja proibir os funcionários públicos de utilizar o e-mail do Google e do Yahoo. Já no Brasil, o governo está se apressando para aprovar um projeto de lei que exige que os dados sobre os brasileiros sejam armazenados no país.
As questões sobre privacidade estão no centro de discussão da maioria dos países. Certamente não será fácil para as empresas americanas, como o Google, Facebook e Microsoft, repararem os danos causados por essa espionagem.
Por outro lado, as companhias nacionais que desejam armazenar os dados no próprio país também enfrentaram dificuldades, como a elevação do preço da computação e a grande competição com as economias de escala que favorecem as empresas americanas.
De fato, a maioria das pessoas – e principalmente as autoridades – querem ter segurança online, mas qual será a solução para isso? Ou melhor, existe uma saída para que o mundo fique protegido contra a espionagem americana?
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