Comentário da matéria “Dólar forte e PCs em queda desaceleram crescimento em TI”
Revista Veja
É época das gigantes companhias de TI apresentarem seus resultados trimestrais. E a expectativa não é nada estimulante. Um levantamento feito pelo Valor Data, com base no desempenho dessas empresas no segundo trimestre frente ao mesmo período do ano passado, mostra que o faturamento combinado atingiu US$ 72,9 bilhões, com um crescimento de 3,6%. É um pouco mais que a metade dos 7% obtidos pelo conjunto das companhias no primeiro trimestre, tradicionalmente o mais fraco do ano.
A Microsoft iniciou a largada de apresentação de resultados do primeiro trimestre. Os números foram abaixo do esperado o que impactou diretamente no valor de ações que caíram 11% no dia seguinte. A companhia não apresentou avanços significativos nas vendas do sistema operacional Windows 8 e registrou uma baixa contábil de US$ 900 milhões referente ao estoque não vendido dos tablets Surface.
Outras grandes companhias divulgarão seus balanços ainda nesta semana. É o caso da Apple (hoje), do Facebook (amanhã) e da Amazon (quinta-feira). Os indicativos não são estimulantes. Passamos por um ano com alta do dólar, em que países emergentes não cresceram conforme o esperado, impactando diretamente nos negócios com as empresas globais do setor de TI.
Há chances de recuperação, principalmente para aquelas que trabalham com soluções para dispositivos móveis ou para o mercado corporativo, afinal, há sinais visíveis da recuperação da economia dos Estados Unidos. Porém, companhias que se baseiam no PC têm um cenário menos favorável.
Tecnologia é transversal, por isto atende todos os segmentos. Sua queda é o alerta vermelho para a economia. São necessárias políticas urgentes de industrialização e investimentos em pesquisa e inovação. Vamos acompanhar os resultados.
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