Comentário da matéria “Apple é condenada por cartel na venda de livros eletrônicos”
Jornal Valor Econômico
“Se você é uma empresa de tecnologia e quer agregar conteúdo, você tem que ser extremamente consciente da maneira de conversar com seus fornecedores”, disse o advogado Ankur Kapoor ao se referir à sentença da juíza federal americana, Denise Cote, que condenou a Apple por entrar em acordo com cinco editoras americanas em janeiro de 2010 para lhes permitir fixar preços mais altos nos e-books.
Como parte dos acordos com as editoras que passaram a definir o preço dos livros eletrônicos, e não mais as varejistas, a Apple recebia uma comissão de 30% sobre cada livro vendido e as editoras tinham que igualar o preço da Amazon – que na época dominava o mercado com 80% a 90% das vendas-, ou de outros concorrentes, se este fosse menor.
“Compreendo que nenhuma editora poderia se arriscar a agir sozinha para tentar tirar o poder de precificação da Amazon, a Apple criou um mecanismo e um ambiente que permitiu a todas agirem em conjunto, em questão de semanas, para eliminar toda a concorrência para seus e-boooks nos preços de varejo”, fala a juíza americana Denise Cote.
Mesmo após a Apple negar todas as acusações e afirmado que planeja recorrer da decisão, as suspeitas de que realmente a empresa da maçã possa ter conspirado em sua estratégia para vender livros eletrônicos continua muito alta. As empresas precisam ficar atentas as leis. Mas será que foi isto mesmo que aconteceu? Até que ponto chega a briga de gigantes quando o assunto é concorrência?
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