Comentário da matéria “2013 é o começo do fim dos PCs”
Revista Veja
Um dos grandes nomes da tecnologia mundial é o brasileiro Hugo Barra. O mineiro de 36 anos é o vice-presidente mundial do Google. Reconhecido por ser o responsável pelo Android, sistema operacional utilizado em quase 1 bilhão de smartphones e tablets, apresenta-se convicto de que a Era Pós-PC já começou.
“Os números mostram […] Há 6 bilhões de smartphones e tablets conectados à web. Comparativamente, são menos de 3 bilhões de PCs ligados à internet. Em países como a Índia, as crianças, e também as famílias pobres, compram smartphones e tablets muito antes de terem acesso a um PC. Por serem mais baratos e por oferecerem experiência digital aprimorada, dispositivos móveis tornaram-se a porta de entrada para o universo virtual”.
Todo este parágrafo acima é parte da entrevista de Hugo Barra feita pelo repórter Filipe Vilicic da Revista Veja. Em um “ping-pong” dinâmico, o brasileiro impressiona pela visão futurística e por acreditar fielmente as suas convicções tecnológicas. Um dos pontos de destaque de suas falas está na certeza da popularização das wearables – tipos de tecnologia digital que podem ser vestidos e desempenhar múltiplas funções. Os exemplos são os acessos relógios com GPS e acesso à web e as pulseiras que monitoram os batimentos cardíacos de quem faz execícios.
Em meio às referências no Brasil, reconhecido pela rápida adaptação às novas tecnologias e o uso extremos das redes sociais, está à dura crítica a política de mercado. Com um final que se aproxima do agressivo, a entrevista com Hugo Barra, nos deixa reflexivos sobre a importância do ato de cobrar políticas públicas mais modernas e que amparem o desenvolvimento de novos nichos na economia.
“A complicada e burocrática legislação brasileiro coloca barreiras únicas no mundo para quem quer investir ou empreender. Há práticas fiscais e logísticas, além de leis protecionistas exageradas, que não são vistas em nenhuma nação”. (Hugo Barra)
É preciso amadurecer com o Brasil. Empresários cientes da importância de seu envolvimento nas questões públicas para criação de políticas mais efetivas. E de mãos dadas, uma força tarefa para que o setor produtivo tenha adesão às novas tecnologias, possa se capacitar e ter mais eficácia em seus resultados. Entrar de vez numa era altamente tecnológica e sem PCs.
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