Comentário da matéria “Big Brother dos e-mails”
Revista Veja
Ao apagarmos nossos e-mails, temos uma sensação que estamos exterminando aquele conteúdo. “Mera impressão” – esta é a conclusão ao finalizarmos a leitura da matéria “Big Brother dos e-mails”, publicada pela Revista Veja.
“Apagar um e-mail é um ato ilusório. Sempre é criada uma duplicata da mensagem em servidores e essa cópia fica armazenada por anos”, explica a advogada Patricia Peck, especialista em direito digital, ao ser entrevista pela Revista.
A realidade é que, mesmo em contas pessoais, como uma do Gmail, não estão livres de ser acessadas em uma investigação com um mandato judicial. Em e-mails corporativos, as empresas são legalmente donas do que o funcionário tiver escrito.
Mas não se assuste e pare de usar o e-mail. Somente em casos extremos, com mandatos judiciais, alguém irá confiscar sua caixa de entrada. Existe uma espécie de “código de ética” que mantém a segurança e a confiabilidade do serviço.
Não sou catastrófico quanto nossa instabilidade ou insegurança na rede. Mas é preciso de bom senso, principalmente se o uso do e-mail é com finalidade corporativa. No mais, novas tecnologias de rastreamento podem impedir grandes fraudes e comportamentos ilegais. É preciso ser conivente como uma polícia mais inteligente, estratégica e moderna.
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