O mapa é o tesouro

Comentário da matéria “O mapa é o tesouro”

Revista Info

 

Você conhece alguém que ande com um mapa no carro?

Pode até que ser que sim, mas a verdade é que cada vez mais as pessoas procuram por outras soluções de geolocalização, principalmente aquelas que funcionam em dispositivos móveis como o GPS e principalmente o celular.

De acordo com estudo do Instituto Pew Internet, em fevereiro deste ano, 74% dos donos de smartphones nos Estados Unidos usaram aplicativos para mapas nos seus aparelhos. Em maio de 2011, eram 55%. A pesquisa da Consultoria comScore mostrou uma tendência semelhante nos cinco maiores mercados da Europa (Alemanha, Espanha, França, Itália e Reino Unido). Segundo este levantamento, 35% dos entrevistados afirmaram ter usado mapas em seus smartphones em março – aumento de 55% em relação neste ano.

Este mercado promissor deve gerar uma receita de 10,2 bilhões de dólares até 2015, de acordo com a projeção da consultoria Pyramid Research.  Os principais responsáveis por esse resultado esperado serão os serviços de navegação em smartphones, oferecidos gratuitamente aos usuários e bancados por anúncios.

Neste contexto, três grandes gigantes do setor de tecnologia despontaram: Google, TomTom e a Nókia. Cada um com suas particularidades, mas estas marcas monopolizaram o mercado. Que o diga a Apple – com sua experiência de insucesso ao lançar seu próprio sistema de geolocalização, que falhou e foi motivo de piadas entre os usuários.

Não é nada fácil ter um sistema de mapas que funcione. Em um mundo de atualizações constantes, as empresas líderes despendem inúmeros gastos e esforços, sejam em recursos humanos e novas tecnologias. O desafio de manter o mapa atualizado é grande, tanto que nestes três recursos, o trabalho dos usuários, que enviam informações para atualização, é extremamente valorizado.

A TomTom não revela o tamanho da sua equipe de campo, mas a Nokia tem mais de 2500 pessoas trabalhando só com localização e mapas no mundo todo. De acordo com o site Business Insider.com, o Google teria 1100 funcionários dedicados a está área, além de contratar 6 mil pessoas temporariamente, como motoristas do Street View.

Nesta batalha de gente grande, a Apple deverá correr muito. O aplicativo de mapas desenvolvido para iOS apresenta falhas, o que justifica o pedido dos usuários para o retorno do Google Maps. A empresa da maçã se mantém firme em não utilizar o software de seu principal concorrente.

Segundo Maurício Moraes, na reportagem “O mapa é o tesouro”, ainda há uma nova perspectiva para o mercado. Soluções colaborativas, feitas a partir da inserção de informações de novos usuários, pode ser a próxima grande solução em geolocalização. Experiências como o OpenStreetMap, que já funciona plenamente em países como a Alemanha, pode ser o verdadeiro concorrente das grandes marcas quando o assunto é “pra onde você quer ir”.

Web Cams Sex
Compartilhe no Google Plus

Faça um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

MENU