Governo testa internet pela rede elétrica

Comentário da matéria “Governo testa internet pela rede elétrica”

Jornal Valor Econômico

 

O governo brasileiro está comprometido com a popularização da internet. Para isto, o Plano Nacional da Banda Larga somado a iniciativas estaduais, como é o nosso Goiás Conectado, já deram os primeiros passos. Por meio das parcerias com operadoras e da dedução fiscal, planos mais econômicos para contratação da banda-larga foram disponibilizados à população.

Mas isto não basta. Para alcançarmos uma meta ousada, que é chegar a 2014 com 70% dos domicílios conectados, o governo anuncia uma medida inovadora. O Ministério das Comunicações quer utilizar a rede elétrica como também distribuidora de internet rápida e com qualidade. Inicialmente, já estão sendo feitos testes em cerca de 70 milhões de medidores de energia no país, instalados em residências e pontos comerciais.

O governo também prevê a substituição dos medidores de energia tradicionais por digitais, os smart grid, que oferecem uma série de vantagens como a leitura de conta à distância, pela internet. O propósito é que eles também funcionem como um dispositivo wi-fi. Em entrevista ao Jornal Valor Econômico, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirma que “a internet pelo fio da eletricidade já foi testada, é possível e temos condições de fazer”.

Para somar, o governo também estabelece políticas em relação à telefonia em 4G. Em um primeiro momento, o ministério irá disponibilizar a oferta destes serviços aos grandes eventos que serão sediados no Brasil nos próximos anos, como as cidades sedes da Copa do Mundo e das Olimpíadas. “Em junho de 2014, todas as cidades com mais de 500 mil habitantes deverão ter o serviço instalado”, afirmou Paulo Bernardo.

O Brasil adota rumos para agilizarmos nossa inserção em um cenário plenamente on-line. Devemos recuperar o tempo perdido para literalmente competirmos, em condições igualitárias, com os demais países emergentes. Torço e contribuo para que as políticas públicas saiam do papel. Demais ministérios, governos, empresas e universidades devem trabalhar juntos no consenso de que uma verdadeira inclusão digital nos capacita para o desenvolvimento econômico e social.

 

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