Comentário da matéria “Ciência vista a olho nu”
Jornal Valor Econômico
É impossível falar em ciência no Brasil e não mencionar a “Fapesp”. A Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo é a instituição mais significativa e poderosa para a pesquisa brasileira. Portanto, é uma organização de extrema importância para o desenvolvimento do país, seja nas esferas públicas ou privadas, em curto, médio e longo prazo.
Quem se interessa por ciência, tecnologia e inovação, deve atentar-se aos detalhes constituintes da Fapeg que a transformaram em um agente ativo do potencial paulista em pesquisas de sucesso, com resultados tangíveis, mensurados e percebidos no mundo todo.
Por isto, abordo a matéria “Ciência vista a olho nu”, publicada pelo Jornal Valor Econômico. O texto destrincha os principais diferenciais desta fundação, que permitem a ela amparar o pesquisador, bem como planejar estrategicamente os próximos passos.
Mais da metade da ciência feita no Brasil é produzida em São Paulo e de certa forma é conduzida pela FAPESP. A Fundação tem hoje parcerias com 18 agências e instituições de financiamento à pesquisa em vários países, além de acordos com 12 agências no Brasil. São 41 convênios com instituições de ensino de diversos lados do mundo. Tem projetos com 21 empresas no Brasil e no exterior.
Um dos segredos está em um artigo da Constituição Estadual que assegurou que o Tesouro garantiria à Fundação “quantia não inferior a 0,5% de sua receita ordinária”. Este mecanismo, seguido à risca, permitiu que os pesquisadores, vinculados a alguma instituição paulista se beneficiem da regularidade dos recursos financeiros e se planejem em longo prazo.
As políticas públicas favoráveis somaram-se à liderança capacitada. Carlos Henrique de Brito, engenheiro eletrônico, doutor em Ciências, ex-presidente da FAPESP e ex-reitor da Unicamp é hoje diretor científico da fundação. É ele que, hoje, é o responsável pela grande meta: tornar a ciência paulista mais mundial.
Brito define que existem três grandes desafios a serem vencidos pela FAPESP. 1) Aumentar o impacto intelectual, econômico e social da pesquisa que é feita em São Paulo; 2) Ter mais cientistas; 3) Intensificar a atividade de pesquisa nas empresas do Estado de São Paulo.
Por meio destes eixos, a FAPESP se organiza e estabelece ações estratégicas. O intercâmbio de pesquisadores, o aumento das linhas de financiamento e a exigência quanto à qualidade e a importância das linhas de pesquisas fazem parte de novo modelo de atuação, que busca a internacionalização e valorização da pesquisa paulista.
A “poderosa e cinquentona” FAPESP inspira outras fundações, que tem papel extremamente importante no apoio à pesquisa brasileira. Iniciativa pública que movimenta a ciência nacional de mãos dadas aos empresários, sem exclusão ou preconceitos.
Conhecermos histórias como a da Fundação é estimularmos a vocação científica do brasileiro e por fim contribuirmos para que o nosso país seja reconhecido como criador de novas soluções, que tragam mais qualidade de vida às pessoas e sustentabilidade aos negócios.
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