Google vira referência para BCs

 

Comentário da matéria: “Google vira referência para BCs”

Jornal Valor Econômico

Fazer buscas no Google faz parte da rotina de milhares de pessoas. Mais do que orientar os internautas em diversos aspectos, as pesquisas no site de busca resulta na construção de novos indicadores econômicos. Através da análise das palavras-chave utilizadas, é possível fazer previsões e antecipar tendências de mercado.

O Banco Central de países como EUA, Inglaterra, Espanha, Itália e Chile tem utilizado das informações disponibilizadas pelo Google para construir seus próprios estudos. O objetivo é verificar se o volume de busca do site corresponde à verdade vivenciada pelo mercado. Por exemplo, a existência de muitas pesquisas sobre automóveis ou imóveis, pode indicar um aquecimento nesse segmento.

Embora uma importante ferramenta, ao fazer uso desses dados, deve-se ter atenção ao fato de se tratar de informações limitadas que não contemplam todos os públicos, como os idosos e os menos ricos. Lucrezia Reichlin, professora na London Business School argumenta que “usar o Google pode ser interessante, mas, no momento, suas previsões sobre variáveis macroeconômicas não são confiáveis”.

Em um mundo cada vez mais conectado, o banco de dados das gigantes da internet incorporam valores incalculáveis. Mais do que registros de nomes e idades, existe uma descrição complexa sobre gostos, valores, crenças e comportamentos. Com o uso progressivo da internet em todas as classes, é incalculável mensurar o tamanho que este banco de dados incorporará em poucos anos e a sua influência no mundo dos negócios. Neste contexto, é preciso manter cautela e ciência ao compartilharmos algo – esta informação estará em nosso arquivo on-line por indefinido tempo.

 

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