Redes Sociais resistem ao cibercrime

Comentário da matéria “Redes Sociais resistem ao cibercrime”

Jornal Valor Econômico

Nas últimas quatro semanas, pelo menos quatro sites conhecidos foram atacados, com o vazamento de informações – LinkedIn, eHarmony, LastFM e Twitter. Com o reforço dos investimentos dos bancos em segurança, os criminosos virtuais estão procurando outras fontes de informação que possam se servir para novas fraudes.

Com milhões de usuários, as redes sociais tem se tornado foco dos cibercriminosos que articulam estratégias ousadas para conseguir os dados dos usuários – as informações serão vendidas para a elaboração de pesquisas e outros serviços por agências de publicidade.

O Jornal Valor Econômico em reportagem sobre o cibercrime nas redes sociais, demonstra como estas novas mídias tem lidado positivamente com as ocorrências. Por exemplo, o LinkedIn agiu de maneira rápida – informou o incidente em seu próprio blog e também enviou e-mail aos internautas que tiveram as senhas roubadas.

Manter os usuários informados é melhor que tentar disfarçar os fatos. O comportamento das redes sociais é o oposto da gigante Sony que sofreu ataques no ano passado – os dados de 77 milhões de usuários, incluindo cartão de crédito, foram acessados indevidamente – não comunicou diretamente o mercado e os envolvidos, o que casou uma enxurrada de críticas e um prejuízo real de US$ 171 milhões.

Os ataques às redes sociais incomodam os usuários, mas não os afasta. Segundo o analista da consultoria Morningstar, com sede nos Estados Unidos, Rick Summer, as pessoas decidem por permanecer no site, pois tem a sensação que o vazamento de informações não consiste em uma grande perda.

A verdade é que a pró-atitude das empresas de redes sociais mostra preparo quanto ao cibercrime. É difícil prever ataques, mas a transparência na comunicação com o cliente são atitudes valorizadas pelo usuário.