Comentário da matéria “Ao criar seu tablet, Microsoft faz jogo acirrado com a Apple”
Jornal Valor Econômico
“Ela precisava romper com seu modelo de negócio tradicional envolvendo apenas os softwares”, disse a analista da consultoria Gartner, Carolina Milanesi, sobre o lançamento do novo tablet da Microsoft, chamado Surface.
Uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, a Microsoft decidiu, definitivamente, que é hora de se arriscar mais para não perder mercado. O cenário atual mostra que o pioneiro iPad e os outros tablets são uma ameaça direta ao negócios de PCs da Microsoft.
O Surface é o indicativo real que a Microsoft se rende às novas regras da computação, que se baseiam em mobilidade e a cloud computing. Para isto, mais do que softwares, a multinacional deve focar nos aplicativos, que funcionam mais para o consumo do que para criar conteúdo.
A imprensa parece cética. Na matéria do Jornal Valor Econômico é declarado o receio de que a Microsoft não se adapte. Existe um risco grande de que a marca não ofereça sistemas operacionais adequados, bem como não convença usuários. “A Microsoft não é tão boa quando o assunto é criar tendências no âmbito da tecnologia pessoal”, escreve o repórter Richard Waters, de São Francisco.
Nos resta dizer que não sobrou muita escolha a Microsoft. É preciso se adaptar aos novos padrões e ao poder de escolha do consumidor. Entretanto, como o seu pioneirismo em soluções tecnológicas e em seus canais espalhados pelo mundo todo, a Microsoft ainda é uma referência forte e confiável quanto aos produtos tecnológicos. Ainda há um relevante espaço a ser conquistado e esta multinacional tem bagagem para isto.
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