Comentário da matéria “A multidão manda”
Revista Exame
No cenário contemporâneo, as empresas têm procurado caminhos para aumentar sua eficiência em seus processos de inovação. De fato, isso tem sido feito através da busca ativa de novas idéias fora da empresa. Esta quebra de paradigma resulta em uma colaboração mútua, entre clientes, fornecedores e até mesmo concorrentes.
Um exemplo deste novo jeito de se fazer negócios é a Quirky, fabricantes de utensílios tão diversos como torradeiras e filtros de linha. Os produtos partem das idéias de gente de todo o planeta. Todas as semanas chegam, em média, 1500 propostas – e todos os meses pelo menos duas delas viram produtos acabados.
“Os inventores são donas de casa, estudantes, qualquer um que tenha uma boa ideia”, diz o fundador e presidente do Quirky, ao ser entrevistado por Cristiane Mano para a Revista Exame. A empresa deverá faturar 20 milhões de dólares em 2012.
No processo da Quirky, qualquer pessoa conectada à internet pode dar uma ideia, basta pagar uma taxa de 10 dólares. Uma comunidade virtual opina sobre o desenvolvimento do produto. Com uma impressora 3D, capaz de materializar instantaneamente as ideais dos internautas, protótipos são produzidos e enviados para fábricas na China.
Você deve estar pensando nos direitos à propriedade intelectual? A Quirky resolveu este impasse ao garantir que todos os colaboradores virtuais de um produto ganhem um percentual nas vendas. Hoje há 9.591 pessoas nesta condição.
Entretanto, vivemos a época da colaboração e interação Pensar em propriedade intelectual cabe a modelos de produção antepassados. Apesar de haver o aparato legal, a democratização da produção garante métodos inovadores em sua essência, além de mais econômicos. É hora de repensar nos moldes de incentivar a inovação dentro das nossas empresas.
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