Comentário da matéria “Quando o videogame faz bem para o cérebro”
Jornal Valor Econômico, 13/03/2012
“Videogame” – já foi o tempo em que esta palavra definia somente e simplesmente jogos animados, em uma televisão ou computador. Hoje, o game passa por uma evolução tecnológica, o que permite gráficos impressionantes e índices de interação máxima. O destaque está nos jogos de ação, que apostam no desafio e no perfeccionismo extremo das etapas.
Diante de tanta sedução, os jogos já foram questionados por psicólogos e pais, preocupados com a influência dos mesmos no comportamento dos viciados usuários de videogames. Entretanto, pela primeira vez, pesquisadores apresentaram seus relatórios e indicam o videogame como uma das grandes formas de estimular o desenvolvimento do cérebro.
Os cientistas constataram que o surto de concentração e tomada de decisão rápida resulta em estímulo para neurotransmissores, que fortalecem os circuitos neurais, modificando o cérebro para melhor. Este é o processo chamado neurobiologia do aprendizado.
Em suma, os pesquisadores sugeriram que os videogames desenvolvem a criatividade e percepção aguçada. Além de outros benefícios que vão desde aumentar a coordenação entre mãos e olhos até mudanças na visão. E os jogos de ação, antes tão questionados, são os principais protagonistas da evolução cerebral. Seus jogadores tomam decisões 25% mais rápido que outros, sem prejuízos da precisão. Bem como, prestam mais atenção em mais de seis coisas ao mesmo tempo, sem se confundirem.
Toda esta pesquisa nos mostra o quanto ainda há ferramentas pedagógicas a serem construídas e reconstruídas. A tecnologia está a favor da educação e da evolução individual e sistêmica. Hoje, utilizamos aproximados 10% do potencial de nosso cérebro, o que nos permite avançar e testar novos métodos. Devemos sempre buscar e estar dispostos à inovação.
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