Comentário da matéria “Custo da banda larga barra inovação no país”
Jornal Valor Econômico, 20/10/2011
O Jornal Valor Econômico nos traz a tona o Relatório da Economia da Informação, divulgado pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad). Preocupante, mas não surpreso, me deparo com a informação que o Brasil tem a banda larga mais cara, dentre os 60 países inseridos no estudo.
Em nosso país, o pacote de banda larga custo em média US$ 51,27, tarifa superior a países como Sri Lank e Vietnã. Sendo que, o valor elevado não se traduz na oferta de serviço mais qualificado. A média da velocidade brasileira é de 1 Mbps, esse índice é de 7,2 Mbps em países como Quênia, Sri Lanka e Turquia.
A situação é no mínimo constrangedora para um país emergente como o Brasil. O alarme está ligado, principalmente, quando pensamos na conexão necessária aos empreendimentos brasileiros, seja para cumprir atividades básicas ou estimular a inovação como cultura empresarial.
O relatório da Unctad ressaltou os efeitos do uso da TIC no desempenho das empresas de países em desenvolvimento. Os ganhos em termos de vendas foram 3,4% maiores entre as companhias que investem em tecnologia. E estas empresas registraram rentabilidade 5,1% superior à de companhias que não apostam nessa direção.
O Brasil já se mostrou sensibilizado com a causa ao lançar o Programa Banda Larga Popular, entretanto, é preciso agilizar os efeitos dos planos de inclusão digital para o setor corporativo. Empresas, inclusive as médias e pequenas, precisam estar conectadas com os planos de internet de alta qualidade. Na contemporaneidade, a prosperidade e o desenvolvimento econômico passam pelo domínio das novas tecnologias e do acesso a banda-larga.
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