Liberdade sem fio

Comentário da matéria “Liberdade sem fio”

Revista Galileu, junho de 2011.

            Em junho, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou à internet como um direito fundamental de ser humano, assim como saúde, educação e moradia. A entidade acredita que a rede é, hoje, um dos principais meios que garanta à liberdade de opinião e a comunicação entre as pessoas.

            Com o apoio institucional da ONU, várias iniciativas à favor da internet aberta ganharam força ao redor do mundo. A revista Galileu descreveu os principais grupos e como eles tem trabalhando com sucesso.

            Destaca-se como principal ação efetiva, a administração da Finlândia que passou a distribuir internet grátis para todos os seus cidadãos. Esta é a ação mais concreta do mundo e diante de seus resultados positivos, inspira grupos como o  NYCWireless, que trabalha pela internet aberta em Nova York – eles instalaram os primeiros roteadores do recém-lançado plano da prefeitura para conectar toda cidade. Bryany Park, Madison Square e o Wagner park já são atrativos para quem mora ou passa por Nova York.

            Grupos menores, mas extremamente organizados, também realizam ações efetivas. No Canadá, a organização Wireless Toronto trabalha para ajudar pequenos comércios a oferecer wi-fi livre para seus clientes e divulga em mapas os pontos de internet livre na cidade.

            Municipios brasileiros também fizeram seus planos para expansão na internet. Belo Horizonte tem hoje 25 locais de acesso. Santos tem três pontos wi-fi livres. O Estado de Rio de Janeiros tem redes gratuitas desde a Praia de Copacabana até bairros carentes como Santa Marta, Cidade de Deus e Rocinha.

            Aos poucos e através de grupos organizados, o mundo todo está mais conectado através de wi-fi abertas. Com certeza, a declaração da ONU em considerar a internet um direito humano é um grande passo para integração social nos planos de massificação da banda larga. O papel do poder público é muito importante, materializado em medidas como o Plano Nacional de Banda Larga ou o Goiás Conectado, entretanto sempre se faz necessário a mobilização e conscientização popular.

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