Celular para dormir

Comentário da matéria “Celular para dormir”

Revista Isto É, 30 de agosto de 2011

Há pouco mais de dez anos, era difícil ver uma criança com um celular. Hoje, além de ser comum vermos os meninos e meninas portarem um telefone móvel, muitos estão equipados de smartphones, aparelho com conexão à internet.

Os equipamentos de última geração são utilizados pela maioria dos jovens como computadores de bolsos, que os acompanham para todos os lados. Nesta nova onda, os pais se vêem em um impasse. Como acompanhar os que os filhos fazem na internet, sendo que eles estão conectados o tempo todo e fora de casa?

A Revista Isto É cobriu este assunto e escreveu a matéria “Celular para dormir”. O foco são os casos em que crianças e adolescentes vão com os smartphones para a cama e assim perdem o sono.

Mas não só ficam acordadas, as crianças preferem o celular a brincar na rua, conversar pessoalmente com os amigos, sair para passear e outras atividades. Tais motivos têm se tornados preocupantes. “Em casos graves, os filhos apresentam comportamento semelhante ao de um viciado em drogas com abstinência”, afirma o psiquiatra Fábio Barbiarato, ao ser entrevistado pela Isto É.

A descrição dos casos comprova que a internet é uma grande ferramenta de comunicação, mas precisa ser dosada, principalmente entre os mais jovens. A rede mundial de computadores requer muita responsabilidade, pois não há limitação do papel do internauta. É preciso sempre manter-se atento para que o homem domine a tecnologia e não seja dominado por ela.