Comentário da matéria “O Fim do Mercado de Carbono”
Revista Exame, 19/06/2011
Desenvolvimento sustentável – este é o termo que tem se tornado cada vez mais comum no vocabulário de empresários, estudantes, profissionais, jornalistas e todos os demais públicos. Já é consenso que não há como continuar a explorar os recursos do planeta infinitamente, é preciso preocupar-se com preservação, consumo consciente e redução dos impactos nos planetas.
Neste novo cenário, em que se busca sustentabilidade, a tecnologia é vista como importante ferramenta. Através do viés tecnológico é possível mais eficiência nos processos, o que garante menos matéria-prima e maior produtividade, tudo isto com redução de resíduos.
Tecnologias ecologicamente corretas estão em evolução e destacam-se os mecanismos que garantem um desenvolvimento mais limpo. Neste sentido, brasileiros investem em tecnologias e soluções inovadoras para minimizar os impactos de seus negócios e até vender os créditos de carbono.
Este sistema foi motivo da cobertura da Revista Exame, na matéria “O Fim do Mercado de Carbono”. O texto jornalístico nos mostra que muitas empresas brasileiras nos anos de 2000 a 2008 ganharam dinheiro ao investir em tecnologias limpas e vender créditos de carbono a instituições européias que precisavam cumprir metas de baixar suas emissões de gases estufa.
Hoje, o “mercado de carbono começou a dar sinais de fadiga”. A crise financeira mundial de 2008 derrubou os preços dos créditos, além de estabilizar algumas indústrias européias que reduziram sua produção e por fim precisam menos de cumprir suas metas de redução de gases estufa.
Tal retrato do cenário internacional é preocupante. Afinal, haverá desaceleração nos processos que transformam as fábricas em unidades ecológicas de produção, bem como nos investimentos em tecnologia limpa. O desenvolvimento sustentável deve estar em nível de importância igual aos interesses financeiros, sendo um aliado aos mercados internacionais. É preciso resgatar a seriedade e o comprometimento de todos pela causa ambiental.
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