Elétrica pode virar operadora de celular

Minha Opinão – Comentário da matéria “Elétrica pode virar operadora de celular

Folha de São Paulo, dia 06/05/2011.

“Elétrica pode virar operadora de celular” é o título da matéria publicada no dia 06 de maio de 2011, pela Folha de São Paulo. O periódico abordou de maneira concisa e consistente a nova tendência das concessionárias de energia em oferecer serviços de telefone, ou seja, rede elétrica conectada à internet.

O objetivo é que o serviço funcione com tal precisão, que um cliente possa comandar equipamentos de sua casa a partir de um telefone conectado à internet. Para isto acontecer, as companhias elétricas já investem nos medidores inteligentes, modelos com softwares que interagem rede elétrica à internet.

Com a obtenção deste equipamento mais as licenças da Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel), as concessionárias buscam tornarem-se operadoras virtuais”.

A Ampla no Rio já instalou cerca de 300 mil medidores inteligentes. A Eletrobrás anunciou investimento de R$ 700 milhões para instalação de 400 mil medidores. E a Cemig possui o projeto mais ousado do país e da América Latina, o programa chamado “Cidade do Futuro”, em Sete Lagos (MG), que custará cerca de R$ 15 milhões e sua fase inicial ocorrerá até o final de 2013.

A iniciativa mineira propõe a implantação de processos tecnológicos que permitirão uma gestão inteligente da geração e distribuição da energia elétrica. A primeira fase do programa consiste na implementação dos relógios digitais. Um dos maiores benefícios será o consumidor poder acompanhar em tempo real seu consumo, através de meios digitais.

“Cidade do Futuro”compreenderá a automação da medição de consumidores, subestações, redes de distribuição de energia, sistemas de telecomunicações operacionais, sistemas computacionais de suporte à gestão do sistema elétrico e gerenciamento e integração de geração distribuída.

Esta realidade representa um horizonte promissor para a telecomunicação brasileira. Mais uma opção de escolha estará nas mãos dos consumidores, isto significa maior competitividade e livre concorrência entre os players. Além disso, a conexão da rede elétrica à internet estimula novas tecnologias e gera inovação nas formas de se comunicar e interagir.

O Estado de Goiás aspira em breve ter novas formas de se conectar a internet. Através do Projeto Goiás Conectado, programa que visa à democratização do acesso a banda larga, uma das prioridades é o aproveitamento da estrutura existente para oferecer oportunidades de conexão a todos os municípios goianos.

A Companhia Elétrica do Estado de Goiás já tem o projeto Rede de Transporte Multisserviços (RTM), também conhecido como Celg Telecom, que vislumbra aproveitar as fibras óticas já instaladas em Goiânia (GO) e nas cidades circunvizinhas para transmissão de banda larga de altíssima qualidade.

Paralelamente, há o projeto MetroGyn, liderado pela Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado de Goiás (SecTec) que também investirá na fibras óticas como transmissores de internet, na rede metropolitana de Goiânia (GO).

Há um forte interesse do Estado e mobilizações constantes para que em um prazo de curto a médio, também possamos vivenciar de uma internet cada vez mais acessível. O projeto Goiás Conectado visa inserir cada cidadão goiano, em uma nova realidade, em que conectado ele se integra aos processos de uma sociedade pós-moderna, obtendo mais liberdade de escolha e maiores condições de capacitação.

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