“Nenhum de nós pode prever com certeza qual será a próxima grande indústria, ou de onde os novos empregos virão. Trinta anos atrás, não podíamos saber que algo chamado Internet levaria a uma revolução econômica. O que podemos fazer – o que a América faz melhor do que ninguém – é a centelha da criatividade e da imaginação do nosso povo. Nós somos a nação que colocou os carros nas estradas e computadores em escritórios, a nação de Edison e dos irmãos Wright, do Google e do Facebook. Na América, a inovação não apenas muda as nossas vidas. É assim que ganhamos a vida.”
~ Barack Obama, presidente dos EUA
Esta é uma das declarações mais marcantes de um momento histórico único. No dia 17 de fevereiro, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reuniu-se com as lideranças das principais empresas de tecnologia do mundo: Steve Jobs, fundador e executivo-chefe da Apple, Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook, e o executivo-chefe do Google, Eric Schmidt.
A reunião, previamente anunciada, teve como objetivo tratar dos investimentos nas áreas de ciência e tecnologia e a criação de empregos. Os Estados Unidos fizeram uma manifestação pública que pretende manter seu pioneirismo e liderança quando o assunto é inovação e tecnologia.
Existe uma sensibilidade aguçada dos estadosunidenses para os benefícios que a tecnologia traz para os negócios e para a vida das pessoas. Com palavras claras, Barack Obama, demonstrou publicamente que a cultura norte-americana faz parte dos planos estratégicos do governo.
Em momento em que a vida norte-americana não está das mais fáceis, com o maior índice de desemprego de sua história e com o poder de compra de sua população reduzido, Barack Obama, demonstra uma confiança extra ao declarar que a tecnologia pode ser o pontapé de uma retomada na economia e um empurrão a auto-estima do cidadão.
Ter como parceiras as gigantes empresas tecnológicas em seu país e o apoio das mesmas nos planos do governo já é um grande passo para obtenção de sucesso. Barack Obama também tem a seu favor o seu próprio estilo ousado ao destacar-se em uma campanha eleitoral devido a presença massiva nas redes sociais.
A inovação nos Estados Unidos começa dentro de casa. A convivência das crianças com a internet, o estilo de relacionamento baseado nas redes sociais, as universidades que apóiam o empreendedorismo e estão próximas do setor produtivo são pilares que fazem com que o resto do mundo os vejam como inovadores natos.
Se o objetivo é maximizar o que já existe, podemos esperar um “up-grade” muito grande no que é referência em tecnologia vindo dos Estados Unidos. Entretanto, a consciência de que é preciso investir em ciência e tecnologia, tendo como base o estímulo à inovação, já é uma receita de sucesso espalhada em parte do mundo.
Aqui no Brasil, a realidade mostra empresários cada vez mais conscientes em investir em ciência e tecnologia, bem como é possível ver políticas públicas eficientes no que consta esta esfera. A comunidade por sua vez anseia e cobra por tecnologia de ponta e por desenvolverem seus próprios produtos inovadores.
No Estado de Goiás, Tecnologia da Informação (TI) faz parte do plano de governo e é prioridade para a gestão pública. Ações efetivas já são aplicadas no campo da inclusão digital, construção do eixo tecnológico (suporte estrutural), aproximação dos empresários com o Estado e outras políticas que em curto prazo fazem a roda da economia girar, baseado em pilares tecnológicos e inovadores.
Reilly Rangel
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