Negócios disruptivos

 

Estamos vivendo um momento de transição para novos modelos de negócios impulsionados pelas crescentes inovações e tecnologias que se inserem em todos os setores da nossa sociedade. Isso tem deixado muitas empresas e profissionais assustados nesse futuro incerto que está para chegar.

De acordo com recente estudo do Global Center for Digital Transformation (DTB-Center) realizado em 13 países e que ouviu 941 executivos, de 12 segmentos da economia, mais de um terço teme que seus setores passem por uma completa transformação nos próximos anos.

“A busca por resultados, pela informação, o medo de ficar para trás. Tudo tem como pano de fundo a questão tecnológica”, afirma o coach Vicky que presta assessoria para executivos de alto escalão.

Nessa onda, é impossível não pensar primeiramente no Uber. A empresa que está causando alvoroço no mundo possui imenso poder para transformar a área de transportes, e isso também implica em diminuir significamente – ou quem sabe acabar – com a profissão de taxista. O Airbnb também está incomodando bastante a indústria hoteleira ao permitir que qualquer pessoa alugue sua casa. Isso também se estende, por exemplo, aos bancos que se sentem ameaçados com as empresas de telecomunicação e de internet por conta dos pagamentos on-line e via celulares. Ou até mesmo o ramo de petróleo e gás, com o desenvolvimento dos carros elétricos.

Penso que devemos analisar todos os lados de qualquer revolução. A respeito dos novos modelos que surgem, seria muito pessimista dizer que eles são capazes de destruir setores ou acabar com profissões sem citar que essas novas empresas também impulsionam companhias de diferentes nichos a repensarem em seus negócios, buscando por inovações e melhorando seus serviços. Elas funcionam muitas vezes como um aditivo para que suas próprias concorrentes se desenvolvam ainda mais.

Enquanto isso, os profissionais também precisam se adaptar a essas novas demandas e ficarem atentos às ferramentas digitais. Luiz Carlos Cabrera, da Amrop Panelli Motta Cabrera, afirma: “As empresas querem contratar executivos com musculatura digital. Vai sobreviver quem se adaptar melhor”. Mas calma. Nada de pânico. É normal essa insegurança, afinal, nós sabemos que muitas mudanças vão acontecer, mas não exatamente como será esse futuro. Primeiramente, esteja atento para acompanhar as novas tendências e procure entender sobre esses assuntos, depois respire fundo, analise novas estratégias e mãos a obra.

 

 

*Assunto extraído do Jornal Valor Econômico

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