Comentário da matéria “Legiões do investimento”
Jornal Valor Econômico
Já falamos por aqui dos investidores-anjos e, mais uma vez, reiterarmos a importante influência destes atores na economia. Investidores tornam-se anjos ao disporem de tempo e dinheiro para que os negócios saiam do papel e as startups possam se instalar e crescer no mercado.
Esta modalidade de investimento é nova, mas crescente. São 6.450 pessoas físicas, segundo o último levantamento feito pela rede anjos do Brasil, organização sem fins lucrativos que busca fomentar o segmento no país. Este número cresceu 2,3% de junho de 2013 a julho do ano passado.
Neste mesmo período, o volume desse tipo de investimento teve uma elevação de 25% no mesmo período, totalizando R$ 619 milhões investidos em startups, ante R$ 495 milhões em 2012.
Obtém destaque em nosso país, o HBS Alumni Angels of Brazil. Atualmente, com 84 membros, a equipe tenta encontrar propostas com potencial de crescimento e que já tenham algum resultado. “Não queremos empreendedores de primeira viagem, enfatiza Magnus Arnates, presidente do clube. O investimento só é concretizado se for escalável, ou seja, se tiver perspectivas de produção em grande quantidade e ganho de produtividade. O site MBA 60 Segundo é uma das aplicações feita pelo Angels of Brazil.
Recém-criado, o grupo de Alfenas (MG), o Angels Club tem um modelo um pouco diferente. Hoje composto por 108 investidores, o grupo, a partir de uma plataforma online, faz a intermediação entre empreendedores e pessoas físicas dispostos a aplicar nos 250 projetos atualmente cadastrados no site.
E assim, investidores-anjos arriscam e são hoje grandes oportunidades no mercado. Enfrentam obstáculos fiscais e normas trabalhistas, pois acreditam no potencial de jovens empreendedores. Grandes atores no cenário de uma economia-criativa, que se baseia na inovação e colaboração. Vida longa ao movimento.
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