Virais conquistam público com ações interativas

Comentário da matéria “Virais conquistam público com ações interativas”

Jornal Valor Econômico

 

88% das companhias brasileiras utilizam pelo menos uma das mídias sociais como plataforma de comunicação. Desde 2010, a média de seguidores por perfil corporativo analisado saltou de 19.023 para 66.958. Estes são alguns dados do estudo da Burson-Marsteller, intitulado Latin Amercia Social Media Check-up.

Os números fortalecem a percepção de que as companhias realmente deixaram o receio de lado e definitivamente escolhem ter uma posição mais ativa e também oficial no cenário das mídias digitais.  Porém, mais do que uma análise quantitativa, é preciso estar atento ao comportamento das empresas no universo ainda recente que são as redes sociais (sem mencionar os aplicativos)

Marcos Paulo Perfeito, professor de mídias sociais da pós-graduação da Fecap, afirma que existiram três fases que marcam a evolução do comportamento das companhias perante as redes sociais. “A primeira foi a da negação, em que muitos preferiram ficar fora deste ambiente difícil de controlar; a segunda foi marcada apenas pela presença das empresas na rede; e a terceira, e mais importante, é caracterizada por iniciativas que transformam este ativo em algo de fato relevante”.

O Jornal Valor Econômico cita algumas experiências positivas, inclusive nomeia marcas e suas estratégias:

O Guaraná Antartica hoje comemora seus 15 milhões de seguidores na página do Facebook e afirma que seus posts frequentes garantem interação e dinamismo esperados pelo internauta. Na média, são dez postagens por dia.

– O Projeto “Mãe na Direção”, liderada pela Renault no Brasil, é considerado um sucesso em termos de engajamento. O foco está na criação de conteúdo relevante ao seu público, além de reunir públicos afins em um ambiente de interação total.

-A BMW utiliza suas redes sociais e provoca a experimentação, provocando seus seguidores a opinarem em um projeto antes de ele estar acabado. Os executivos também destacam o alinhamento da linguagem para o universo dos internautas.

Tais exemplos demonstram que mais do que nunca a rede social faz parte da estratégia de uma empresa, portanto deve ser guiada por profissionais e colocada nos planos diretores das organizações. Ser ativa no mundo online é garantir sobrevivência num mercado que cada vez mais se baseia em experiências sociais. E agora? Como você escolhe estar ON?

 

 

 

 

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