Comentário da matéria “Natureza recriada”
Revista Informação
Os robôs já tiveram seu auge na indústria do cinema e nas lojas de brinquedos. Fruto da imaginação de grandes roteiristas e artistas, eles tinham uma aparência quase humana e desempenham tarefas que ultrapassavam as limitações humanas.
Nos dias atuais, inspirados nos robôs de “faz de conta”, a robótica dá grandes passos e coloca no mundo real as primeiras máquinas que realizam tarefas humanas e por muitas vezes são bem parecidos com a gente.
A Revista Informação nos apresenta as principais iniciativas da robótica do mundo inteiro. Seus criadores se baseiam na antropomimética, o conceito de usar o corpo humano como referência para a criação de máquinas.
Criado pela empresa francesa Aldebaran Robotics e já produzido em escala industrial, o humanoide Nao pode ser programado e adaptado para diversas finalidades. Nos EUA, o robozinho foi utilizado para acompanhar um grupo de 3 mil crianças autistas. Os recursos do humanoide criaram uma empatia com os pacientes, o que os ajudou na assimilação das terapias do tratamento.
O Ecce Robt imita o corpo humano, principalmente em sua estrutura, seus materiais simulam a posição e a sensibilidade de ossos, juntas, músculos e tendões. Força, precisão, percepção são um conjunto de reações advindas de semelhança com o corpo humano.
Outros cientistas focam em robôs parecidos com animais. O Boston Dynamics, laboratório americano criou uma família de máquinas baseada na mecânica de bichos: Little Dog, Cheetah e SandFlea, com características que imitam um cachorro, um guepardo e uma pulga. No MIT (Massachusetts Institute of Technology), o projeto Phoenix tenta fazer robôs que desviam de objetos em pleno voo.
A evolução das máquinas para uma robótica cada vez mais eficiente já não é mais planos para o futuro. A realidade nos mostra protótipos prontos e que em breve poderão cumprir algumas missões. Sem alarde e de maneira progressiva, as máquinas estão no nosso dia-a-dia. Seu filho já pode sonhar em ter um robô de verdade.
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