Comentário da matéria “Novas redes querem fiscalizar cidades”
Jornal Folha de São Paulo, 20/10/2011
Definitivamente, não vivemos mais a era do monopólio da comunicação de massa. Com a democratização do uso da internet, presenciamos, agora, a ascensão das redes sociais como uma das principais plataformas de comunicação da sociedade.
E o argumento de que redes sociais são coisas para criança e adolescentes também já se encontra ultrapassado. Segundo uma pesquisa da comScore Media, adultos com idades entre 45 e 54 anos passam até 2 horas por mês a mais na internet que jovens de 15 a 24 anos.
Adultos, profissionais, consumidores e formadores de opinião estão na rede social. Este público não só encontra amigos e conversa “à toa” quando estão on-line. Eles falam sério sobre política, cidadania, educação e outros assuntos muito sérios.
Neste sentido, algumas redes sociais exclusivas ocupam espaço importante no exercício da democracia, por meio dos cidadãos on-line. O Jornal Folha de São Paulo trouxe os nomes de sites brasileiros que cumprem este papel.
Destaca-se o portal Cidade Democrática, criado em 2009, em que usuários criam e apóiam propostas. Já o MyFunCity é um aplicativo para Facebook, iPhone e iPod touh, que permite que o usuário faça check-in em locais de sua cidade e avalie aspectos como quantidades de árvores, acessibilidade para deficientes, policiamento e limpeza. O PoliticNote é voltado especificamente para questões políticas, assim como, o VotenaWeb, em que usuários votam sobre projetos do Congresso Nacional.
Tais exemplos demonstram como a comunicação está mais transversal, oportunizando a participação de todos na discussão de temas inerentes à cidadania. Estar nas redes sociais representa uma revolução digital, acompanhada de um fortalecimento da democracia. Mudança irreversível, ao analisarmos que a tecnologia está cada vez mais próxima do dia a dia das pessoas, o que molda novos comportamentos.
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