Agências de Fomento pedem menos restrições

Comentário da matéria “Agências de Fomento pedem menos restrições”

Revista Isto é, 18/10/2011

Quem é empresário sabe o quanto é difícil obter financiamento no Brasil. Os juros são altos, as exigências são muitas e as garantias, muitas vezes, inviáveis. As indústrias, mesmo com dificuldades, ainda conseguem angariar recursos ao oferecerem máquinas e equipamentos como garantias, mas e as médias e pequenas empresas (MPE’s)?

Neste sentido, algumas sugestões de melhorias são oferecidas aos governos para que mudem a lógica do financiamento brasileiro. Na Revista Isto É, do dia 18 de outubro, foi publicado a matéria “Agências de Fomento pedem menos restrições”, com uma entrevista do economista Milton Luiz de Melo Santos, diretor-presidente da Nossa Caixa Desenvolvimento, a agência de fomento paulista.

O eixo principal da entrevista aborda que há necessidade urgente de repensar o financiamento das pequenas empresas. A sugestão de Milton Luiz de Melo Santos é utilizar o Fundo de Aval para garantir empréstimos às MPE’s. Se o cliente deixa de honrar o empréstimo, o fundo cobre a dívida e, depois, tenta obter o ressarcimento do devedor.

Milton Luiz de Melo Santos ainda fala sobre a viabilidade das agências de fomento serem as autorizadas do governo federal a distribuírem os recursos e não os bancos privados, como é hoje. Daí existe um resgate do verdadeiro propósito dos investimentos.

A idéia principal é facilitar o desempenho dos pequenos e médios empresários no Brasil – os principais atores da economia nacional. Além disso, dar fôlego aos prestadores de serviço, que hoje não tem como apresentar garantias às instituições financiadoras, mas ao mesmo tempo, fazem parte do setor que mais cresce no país.

Empresários de Tecnologia da Informação (TI) enquandram-se nos setores, que por muitas vezes, não tem bens físicos para garantirem empréstimos, entretanto, estão em ascensão contínua. Bens intangíveis como marca e carteira de clientes sustentam uma corporação e são sinais de prosperidade, portanto, não devem ser desconsiderados quando analisado o potencial de uma organização.

Investir na pequena empresa, independente de seu nicho, é incentivar o potencial do empreendedor brasileiro e garantir que grandes idéias saiam do papel, agregando valor ao produto nacional e estimulando o comportamento inovador dos profissionais locais.

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