Comentário da matéria “Como ele afeta o cérebro”
Revista Veja, 21 de julho de 2011
Como está o desempenho de seu cérebro? Você pode me dizer?
Talvez possa ser absurda esta pergunta e, provavelmente, você leitor não saberá respondê-la. Entretanto, muitos cientistas arriscarão a resposta de acordo com o tempo em que você se mantém conectado à internet.
Pesquisas ao redor do mundo indicam que o cérebro humano é influenciado por estímulos externos. As facilidades de encontrar qualquer informação, estocada digitalmente na internet, resume-se em um conforto intelectual, que nenhuma outra geração passada teve. Como consequência, o cérebro pode ter dificuldade de concentração e o ser humano apresenta dificuldade na hora de ler.
Este diagnóstico provém de pesquisas sérias, realizadas por pesquisadores e instituições de ensino renomadas como Betsy Sparrow (Harvard e Columbia) e Sherry Turkle (Instituto de Tecnologia de Massachusetts). Tais informações foram noticiadas pela Revista Veja, do dia 21 de julho de 2011, na matéria “Como ele afeta o cérebro”.
Neste contexto, faz jus lembrar que previsões pessimistas também foram anunciadas com outras inovações. Na Grécia Antiga, Sócrates lamentou a popularização da escrita justificando que a técnica tornaria a mente preguiçosa. No advento da imprensa, a história se repetiu. Os livros eram temidos por que supostamente eles promoveriam a lentidão intelectual.
Até hoje, as evoluções potencializaram nossa capacidade cognitiva e não o contrário. A internet é uma das grandes ferramentas para a socialização do conhecimento e é uma das premissas para inovação dos processos, obtendo mais eficácia nos resultados. Se o excesso pode ameaçar a capacidade do cérebro em armazenar a informação, prevalece o zelo para usarmos a internet na medida certa. O volume de informações é realmente grande, mas cabe a nós ter equilíbrio suficiente para não exagerar na dose, assim nossas análises não ficarão superficiais.
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