Inovação, tecnologia, empreendedorismo, altos salários e bons cargos. Estas são palavras que não só descrevem a realidade de um Parque Tecnológico, como também agradam a juventude com seus anseios de crescimento profissional e pessoal.
Os jovens estão conectados e preparados para uma nova forma de se fazer negócios, por isso procuram por ambientes inovadores. O conceito pós-moderno de ‘Parques Tecnológicos’ vem ao encontro das características desta juventude.
A premissa para realização de um Parque Tecnológico está na reunião de empresas, centros de pesquisas e instituições de ensino. Esta aliança entre os principais agentes da sociedade cria um ambiente inovador, propício a descobertas científicas e ao desenvolvimento de soluções.
O Parque Tecnológico está entre uma das melhores alternativas de oportunizar o trabalho feito por jovens talentosos, bem como solucionar as questões de empregos tradicionais, que tendem a se tornar raros e inviáveis.
O modelo de ‘Parques Tecnológicos’ que a Comtec busca concretizar no Estado de Goiás, através de parcerias diretas com o poder público e instituições de ensino, extrapola o conceito de intervenção urbana.
O projeto propõe transformar um ambiente, em suas entrelinhas econômicas, social e ambiental, proporcionando um clima totalmente inspirador e inovador
A convivência entre empresas, instituições de ensino, centros de pesquisa cria bases sólidas para que jovens talentosos escolham a área de tecnologia para desempenhar importantes papéis, sejam como pesquisadores ou como empreendedores.
Em um sistema de inovação, a pesquisa é incitada durante todo o tempo, pelas instituições de ensino ou pelas próprias empresas. Neste modelo são valorizadas as descobertas que se conectam às realidades locais e ao mercado global.
As inovações são incentivadas tanto por empresas já sediadas nos Parques Tecnológicos, quanto por instituições públicas específicas. As mais conhecidas são as Financiadoras de Estudo e Projeto (Finep) e no caso de Goiás, a Fundação de Amparo a Pesquisa no Estado de Goiás (Fapeg).
Como características intrínsecas do Parque Tecnológico, também estão os planos de incentivo aos jovens empreendedores. Hoje, existem linhas de apoio específicas às empresas inovadoras instaladas ou que desejam se instalar em PqTs.
O Brasil já dispõe de um conjunto de instrumentos de fomento como: “Linha de Apoio para a Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação”, “Linha de Apoio para Infra-estrutura Predial e Laboratorial de Empresas de PqTs” e “Linha de Apoio para estímulo ao Investimento Privado”.
Além destas opções, que oportunizam o financiamento de novos empreendimentos, existem as incubadoras de empresa. Realidade existente em todos os exemplos de Parques Tecnológicos, implantados com sucesso no mundo.
Semelhante as incubadoras presentes em hospitais, as incubadoras empresariais operam no mesmo sentido, dar suporte e assegurar as funções vitais de recém-nascidos.
Através das incubadoras é possível apoiar novos empreendimentos e projetos inovadores por meio da oferta de serviços como: consultorias especializadas, orientações e capacitações gerenciais, espaço físico e infraestrutura operacional, administrativa e técnica.
O resultado das incubadoras impacta na sobrevida das empresas e em sua potencialidade de crescer e desenvolver, gerando emprego, renda, tributos e diversos outros benefícios a sociedade.
Como exemplo prático temos os índices das incubadoras de empresas da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que conseguiram reduzir a mortalidade de novas indústrias nos primeiros cinco anos para 19%, número expressivo quando se recorda que a média nacional, computada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em 2005, era o triplo: 56%.
Assim, o Parque Tecnológico, com suas características estruturais e de funcionamento, é uma proposta viável para o desenvolvimento econômico e social. Além do que, é uma alternativa concreta e capaz de atrair e reter talentos, com propriedade de aproveitar a vocação de cada local e gerar crescimento progressivo.
Reilly Rangel
Artigo publicado em 20/08/2010 no Jornal Diário da Manhã
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