Quantas vezes no dia você interrompe o que está fazendo para responder uma mensagem no WhatsApp, olhar a timeline do Instagram ou verificar seu email? Já parou para pensar quanto isso consome do seu tempo?
Para alguns pode parecer besteira, contudo para especialistas isso é coisa séria, e é um mal que pode prejudicar diretamente a carreira de muitas pessoas e impedir que se alcance o sucesso profissional.
O cientista americano, Cal Newport, criou uma filosofia para ensinar as pessoas a se isolarem da tecnologia. É o “deep work” (trabalho profundo, na tradução para o português), que “seria a realização de atividades profissionais em estado de concentração, o que levaria as capacidades cognitivas ao limite e, consequentemente, produziria conhecimento, valor e resultados dificilmente replicáveis”, como explica a reportagem da Folha.
A psicóloga brasileira da USP, Dora Goés, também compartilha dessa ideia. “Essa história de cérebro multitarefa não existe. Se estou fazendo várias coisas, haverá foco maior em uma delas e as outras ficarão deficitárias. Mas achamos que damos conta. […] Isso interfere na nossa memória a longo prazo, na nossa concentração”.
Para o “deep work”, há algumas regras, como:
- Filosofia do Monge: a ideia é se isolar ao máximo do contato com a tecnologia, redes sociais, internet e afins.
- Filosofia Bimodal: dividir o tempo em longos períodos monásticos (como a filosofia anterior prega) e outros períodos livres para fazer qualquer coisa.
- Veja qual rede social traz mais benefício a você, fuja de estar em todas.
- Experimente ficar 30 dias sem usar as redes sociais. Depois disso você pode mudar sua visão a respeito delas.
- Planeje o seu dia em blocos de tempo.
Não ouso discordar que o mundo digital consome diariamente muito da nossa atenção, é difícil sim resistir em, por exemplo, não responder uma mensagem quando o celular apita ou deixar de olhar as novas publicações em alguma rede. Fica mais complicado quando você trabalha com algo que exige que você fique ligado nesses aparelhos – o que é bastante comum para a maioria das pessoas. Mas é uma questão mesmo da gente se policiar e ver o quanto isso pode atrapalhar a nossa produtividade ao longo do dia. Isso também se enquadra na vida pessoal, enquanto você está no virtual poderia ler um livro, bater um papo com seu filho ou quem sabe praticar um exercício físico. É válido refletir!
*Assunto baseado na reportagem do jornal Folha de S. Paulo
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