Por mais estranho que possa parecer famosas empresas do comércio eletrônico, como Americanas, Netshoes e Dafti, não conseguem sair do vermelho. Contudo, elas perceberam que um modelo simples de negócio pode ser enfim, a solução dos seus problemas.
A movimentação de dinheiro é na casa dos milhões, mas mesmo assim o e-commerce brasileiro ainda não lucra. A Netshoes teve em 2014 prejuízo de R$97 milhões, a Cnova, dona de companhias como as Casas Bahia e Ponto Frio, registrou perda de R$ 107 milhões.
O motivo é que esses sites por venderem produtos próprios precisam arcar com diversos custos: logística de envio de produtos, frete, centros de distribuição, além do investimento em soluções tecnológicas e a disputa por preço.
A solução? Um tipo de negócio em que pequenos e médios comerciantes usam os sites para vender qualquer produto. Funciona como um shopping virtual no qual os donos recebem uma comissão para intermediar as vendas. Esse é o chamado marketplace que deve movimentar até 2018 cerca de R$ 115 bilhões. O maior exemplo na América Latina é a plataforma do Mercado Livre.
A grande aposta agora das empresas do comércio eletrônico é oferecer em seu espaço a opção para que as pessoas vendam seus produtos. A principal preocupação dos sites será com a transação, o pagamento. O resto da responsabilidade, como o frete, fica por conta dos vendedores.
Nem sempre o caminho mais ousado pode se tornar o mais rentável. Depois de tantas tentativas e estratégias mal sucedidas, tomara mesmo que o marketplace possa dar lucro ao e-commerce brasileiro. Acredito que esse período do país é ainda mais favorável para o avanço desse modelo de negócio em que basicamente todo mundo sai ganhando: o vendedor, o comprador e o intermediário da negociação.
*Artigo baseado na reportagem da revista Época Negócios
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