Com 82 anos de história, uma das maiores fabricantes globais de equipamento de áudio e vídeo, a JVC, precisou rever seus negócios para não ser engolida pelo rápido avanço das tecnologias. E por incrível que pareça, mesmo com a crise econômica brasileira ela está somando números altos.
“Mais do que inventar, é hora de reinventar”, como afirmou o CEO da companhia, Haruo Kawahara. Os resultados da empresa provaram que as novas estratégias têm dado certo. No ano passado ela faturou US$ 2,3 bilhões.
Em 1920 a Japan Victor Company, mais conhecida como JVC inventou a vitrola, em 1976 o VHS, depois foi à vez das filmadoras portáteis e as câmeras fotográficas de uso doméstico. Nos últimos anos a tecnologia avançou tão rápida que a companhia passou por momentos difíceis, a JVC então começou a focar nos equipamentos de som – fones de ouvido, dispositivos automotivos e rádios transmissores.
Em 2015 a JVC vendeu no Brasil 2,4 milhões de aparelhos de som para carros.
A parceria com consagradas empresas de tecnologia tem sido fundamental. A Apple (com o seu CarPlay) e o Google (com o Android Auto) fecharam acordo com a japonesa para desenvolver uma plataforma exclusiva que integra os smartphones às centrais multimídia do carro.
É muito complicado – e triste – ver a falta de esperança de tantos empreendedores brasileiros com a atual situação econômica do país. Não preciso ir muito longe de onde eu moro, por exemplo, para ver diversos negócios com suas portas fechadas. Buscar diferentes mercados pode ser uma estratégia interessante para fugir desse destino.
*Artigo baseado da reportagem da revista Isto É Dinheiro
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